Ao longo dos anos fui sendo o poeta dos cafés. Havia a Paulinha do "Astória", em Braga, que era belíssima, a quem eu oferecia poemas e muitas outras, como a Vera do café de Vilar do Pinheiro, igualmente bela, a quem ofereci e dediquei livros. Sempre mantive uma relação especial com as empregadas de mesa, embora ultimamente esteja a perder a ousadia. Creio que ainda sou um romântico. A mulher bonita inspira-nos, a mulher é fundamental para a nossa criatividade. Sem ela seria mesmo a morte, a morte da alma.
António Pedro Ribeiro - Sociólogo, poeta e muito mais