Voz da Póvoa
 
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A Liberdade Pensa, a Censura é Pensada

A Liberdade Pensa, a Censura é Pensada

Opinião | 24 Abril 2022

Gosto de pensar que só deveríamos festejar o nascimento daquilo que fomos capazes de criar, construir, ressuscitar, inovar ou apenas preservar.

Como aqui chegámos todos sabem, todos aqueles que nos leem, nos incentivam, nos destacam, falam de nós, engrandecem-nos.

Não é culpa nossa, aliás, de ninguém em particular. Somos todos do tempo em que entravamos na escola fascinados pela aprendizagem: ler, escrever, contar em palavras ou fazer contas. Pela vida fora enriquecemos de conhecimento, de memória, e em memória nos prolongamos.

Hoje, as nossas crianças continuam a entrar na escola para aprender a ler, escrever, contar em palavras ou fazer contas. 

Ao mesmo tempo, os adultos vão desaprendendo de ler, escrever, contar em palavras ou fazer contas.

Como nenhum futuro se constrói sem memória, nós vamos continuar a ler, a escrever e a contar. A nossa tabuada pretende continuar a somar anos de vida, a multiplicar leitores, a diminuir distâncias e a dividir a estupidez e a arrogância de um mundo mais capaz de humanizar.

Gosto de pensar que nenhum leitor é influenciável, que não deixamos ficar mal nenhuma empresa que promovemos, que quer chegar mais longe.

Continuamos a levar a nossa VOZ em papel aos cinco continentes. Temos assinantes na Austrália, Timor e Nova Zelândia, algumas centenas no Brasil, Canadá e Estados Unidos, a Europa quase toda nos visita as páginas, a África de língua portuguesa, mas também do Sul onde nasceu Mandela, na Ásia na asa do avião até ao Japão, Singapura, em cada canto do país e ilhas, no Farol das Berlengas, a Voz da Póvoa está de Parabéns.

Os homens não são eternos, mas as instituições para lá caminham!

José Peixoto

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