As pessoas simples têm o seu encanto, a sua humanidade. Não devemos desdenhar delas. Sentir qualquer espécie de superioridade, lá porque lemos uns livros a mais, ou porque somos artistas. Não vivemos no mesmo mundo. Talvez. Contudo, não devemos ser elitistas. Há gente de bem. Apesar dos bandidos, dos capitalistas e dos fascistas. No fundo, continuamos a querer o socialismo e o anarquismo. E queremos unir a arte à polis, sem esquecer o cidadão honesto e virtuoso.
António Pedro Ribeiro, Sociólogo, cronista, poeta e muito mais…