Voz da Póvoa
 
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PRO.VAR Avisa que Metade dos Restaurantes Podem Fechar

PRO.VAR Avisa que Metade dos Restaurantes Podem Fechar

Nacional | 28 Outubro 2020

Em nota enviada à imprensa a Associação Nacional de Restaurantes, a PRO.VAR, avisa que “Metade dos Restaurantes que conhecem vão desaparecer”.

É com preocupação que a PRO.VAR vê a forma como estão a ser anunciadas as medidas pelo Governo e Autarcas.

A Associação pede que as medidas restritivas, sejam concertadas, equilibradas, claras e proporcionais, mas sobretudo, que sejam acompanhadas de um caderno de encargos com apoios concretos aos setores mais afetados.

Em resultado de um segundo inquérito por questionário, no intervalo de uma semana, realizado pela PRO.VAR, entre o dia 25 e 27 de outubro, com respostas válidas de 886 Estabelecimentos de Restauração, verificamos uma evolução muito negativa dos números, passando de pouco mais de metade (55,1%), para um terço (66%), as empresas que tiveram uma quebra de mais de 50% na faturação, em relação ao período homólogo, desde a reabertura.

O estudo teve como objetivo, medir o impacto da entrada no novo estado de Calamidade e de novas restrições que vierem a acontecer.

Sem mais apoios, o estudo revela que metade dos Restaurantes vão desaparecer (51,2%), os dados são consistentes pois estão em linha com os anteriormente efetuados.
Outro facto relevante é a implementação de medidas complementares mais restritivas, como a redução do horário de funcionamento, o estudo indica que a grande maioria das empresas (77,06%), vão mesmo despedir um ou mais trabalhadores, até ao momento, 38% das empresas já despediram.

PRO.VAR admite que o combate à Pandemia exige muita prudência e clarividência, mas pede que não se caia na tentação de se importar modelos desajustados, resultado de práticas culturais e comportamentos sociais diferentes do que se passa em Portugal.

O setor da Restauração, foi e é um dos mais afetados pela crise Pandémica, mas foi nas últimas duas semanas que o problema se agudizou, ao mesmo tempo que os números de novos casos disparava, a procura, por parte dos Clientes, caiu drasticamente.
O excesso de zelo está a causar desinformação e pânico nas pessoas, que acabam por ficar assustadas e atarantadas, seria aconselhável que essa comunicação fosse acompanhada de informação útil, pedagógica e construtiva e com o objetivo de se colocar a economia a funcionar em segurança.

Será por isso inevitável que todos os “atores” Políticos concentrem as suas energias para obter a melhor correlação entre segurança e economia, caso contrário, metade dos Restaurantes que conhece vão desaparecer.

Neste sentido, a PRO.VAR pede que as medidas restritivas sejam sempre acompanhadas de um caderno de encargos com apoios concretos aos setores mais afetados.

PRO.VAR - Daniel Serra – Presidente

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