Foram precisos 12 anos após o processo de agregação para que a Assembleia da República aprovasse o fim de 135 uniões de freguesias e regressassem à sua origem, 302 freguesias. Desta vez, apenas a Iniciativa Liberal votou contra o diploma.
Depois de iniciado o processo no Executivo PS de António Costa, em 2021, para retomar o antigo mapa das freguesias existentes em 2013, esta sexta-feira, 17 de Janeiro, o parlamento aprovou a desagregação, faltando apenas o sim do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que deverá assinar o diploma.
A criação das uniões de freguesias agora desmembradas, aconteceu no Governo liderado por Passos Coelho e, é de novo com a coligação PSD/CDS no poder que se reverte uma medida que tinha como objectivo criar poupanças e aumento de escala territorial, mas a realidade é que, em muitos concelhos, as sedes das juntas das uniões de freguesia ficaram bem mais longe das populações das freguesias anexadas.
Sabemos que no concelho da Póvoa de Varzim, todas as sedes de junta de freguesia mantiveram-se no activo, mas isso não aconteceu em muitos concelhos do país, daí a necessidade de reverter aquilo que muitos consideram um erro histórico.
Com esta votação a Póvoa de Varzim que mantinha em União, as freguesias Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai; a União de Freguesias de Aver-o-Mar, Amorim e Terroso; União de Freguesias Aguçadoura e Navais, regressa às 12 freguesias.