Portugal: No âmbito das eleições legislativas de 18 de maio, a Amnistia Internacional lançou um conjunto de recomendações aos partidos, com o objectivo de que o novo Governo e os deputados eleitos se possam comprometer com essas recomendações na próxima legislatura. Precisamos de instituições livres de discursos de ódio, empenhadas em combater todas as formas de tortura, maus-tratos e discriminação, e em garantir as liberdades fundamentais a todos. É preciso votar pelos direitos humanos.
Cisjordânia, Palestina: Há décadas que Israel confisca terras e destrói casas palestinianas, para dar lugar à construção de colonatos israelitas ilegais na Cisjordânia ocupada. Ao assinalar os 77 anos da Nakba, o êxodo forçado de milhares de palestinianos, Zuheir Rajabi – cuja família recebeu ordem de expulsão de Batn Al-Hawa, que foi desde sempre a sua terra – diz que tem ocorrido um deslocamento intensivo em bairros com a apropriação de terras, demolições de casas, despejos e expansão de colonatos.
Global: O TikTok não está a abordar os graves riscos de danos à saúde mental e física dos jovens utilizadores, depois de uma investigação em 2023 da Amnistia Internacional os ter referenciado. O relatório revelou que as crianças corriam o risco de ser atraídas para um “buraco negro” tóxico de conteúdos, relacionados com a depressão e o suicídio. Quase 18 meses depois, a empresa não reconheceu o problema, nem apresentou provas de quaisquer novas medidas específicas para o resolver.
Global: Por todo o mundo, jornalistas estão a ser silenciados, presos ou a desaparecer — simplesmente por fazerem o seu trabalho. Da Guatemala aos EUA, da Rússia ao Paquistão, os governos estão a recorrer cada vez mais a práticas autoritárias, utilizando leis vagas, sistemas judiciais e força bruta para suprimir a liberdade de imprensa. A erosão da liberdade de imprensa é um sinal de alerta – que indica uma tendência mais ampla em direção ao autoritarismo.
Portugal: O filme escrito e realizado pela zambiana Rungano Nyoni foi o vencedor do Prémio Amnistia Internacional no IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema. On Becoming a Guinea Fowl foi escolhido pelo júri composto pela jornalista Ana Relvas França, a ilustradora Catarina Sobral e Rodrigo Cardoso, membro da direção da organização. Atribuído desde 2005, este prémio visa distinguir filmes que contribuam para alargar a compreensão sobre as várias dimensões da dignidade humana.
15 de maio de 2025
Amnistia Internacional Portugal
