
SUDÃO: As Forças de Apoio Rápido (RSF) mataram deliberadamente civis, fizeram reféns, saquearam e destruíram mesquitas, escolas e clínicas de saúde durante um ataque em grande escala, em abril, a Zamzam, o maior campo para pessoas deslocadas internamente no estado de Darfur do Norte, no Sudão, afirmou a Amnistia Internacional, num novo relatório. Estas violações devem ser investigadas como crimes de guerra ao abrigo do direito internacional.
HONG KONG: Em resposta à prisão de um estudante que lançou uma petição a exigir responsabilidades ao governo após um incêndio mortal no distrito de Tai Po, Luk Chi-man, diretor executivo da Amnistia Internacional Hong Kong Overseas, defendeu: “Expressamos as nossas mais profundas condolências às famílias dos residentes, trabalhadores e bombeiros que perderam tragicamente a vida no incêndio, e desejamos uma rápida recuperação a todos os feridos”.
GAZA: Mais de um mês após o anúncio do cessar-fogo e a libertação de todos os reféns israelitas vivos, as autoridades de Israel continuam a cometer genocídio contra os palestinianos na Faixa de Gaza ocupada, infligindo deliberadamente condições de vida calculadas para provocar a sua destruição física, sem sinalizar qualquer mudança na sua intenção, afirmou a Amnistia Internacional.
GLOBAL: Governos, fábricas e marcas globais de moda estão a lucrar com a repressão contínua dos trabalhadores do setor têxtil e com a violação dos seus direitos laborais no Bangladesh, Índia, Paquistão e Sri Lanka, afirma a Amnistia Internacional. Trabalhadoras do setor do vestuário relatam ser rotineiramente assediadas, agredidas e abusadas física ou sexualmente no local de trabalho. No entanto, raramente obtêm justiça.
UCRÂNIA: Em reação às notícias de que um projeto de plano de paz apoiado pelos EUA para pôr fim à guerra de agressão da Rússia na Ucrânia está a ser intensamente discutido, a secretária-geral da Amnistia Internacional, Agnès Callamard, afirmou que “as notícias que chegam diariamente da Ucrânia são de constante tragédia e sofrimento para o seu povo. No entanto, o povo ucraniano continuou a demonstrar coragem e resiliência perante os crimes da Rússia”.
Amnistia Internacional Portugal
05 de dezembro de 2025
Foto: yusuf-yassir-MiLCZjaqdpk-unsplash