Voz da Póvoa
 
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Distribuição postal dos CTT da Póvoa com “deficiências” na Entrega

Distribuição postal dos CTT da Póvoa com “deficiências” na Entrega

Nacional | 16 Março 2022

A Anacom efectuou um conjunto de 22 acções de fiscalização em 13 centros de distribuição postal dos CTT pelo país, tendo detectado “deficiências na distribuição postal” no centro da Póvoa de Varzim, entre outros.

Em comunicado publicado no dia 14 de Março, a fiscalização da Autoridade Nacional de Comunicações passou pelos centros de Chaves, Ovar, Lousada, Ponta do Sol, Ponte da Barca, Póvoa de Lanhoso, Póvoa de Varzim, Ribeira Grande, Rio Maior e Santarém, Loulé, Funchal e Machico.

As deficiências encontradas são relativas aos “prazos de encaminhamento, à regularidade e à fiabilidade dos serviços, com prejuízo para os interesses dos utilizadores dos serviços postais abrangidos pela distribuição postal daqueles centros”.

A Anacom revela que os Centros de Distribuição Postal (CDP) da Póvoa de Varzim, Loulé e Santarém, onde, “num período alargado de tempo, uma proporção largamente superior a 5,5% do correio prioritário diário não atingiu o seu destino até 1 dia útil após ter entrado na rede postal dos CTT”.

Esta deficiência na entrega “está em divergência com os valores definidos para os indicadores de qualidade de serviço relativos ao encaminhamento no correio azul e no correio registado e medidos numa base anual”, pode ler-se no comunicado.

E acrescenta que no CDP da Póvoa de Varzim “se verificou que uma parte muito significativa dos envios não alcançou o seu destino nos prazos fixados no padrão de encaminhamento para o respectivo tipo de tráfego, quando foi acompanhado um conjunto aleatório de envios postais de correio prioritário, de correio normal ou de ambos”. A mesma situação foi verificada nos CDP do Funchal, Loulé, Ovar e Santarém.

A Anacom defende que “Importa corrigir as deficiências verificadas o mais urgentemente possível, para eliminar os transtornos e dificuldades colocadas às populações que usufruem desses serviços”.

A Autoridade Nacional de Comunicações revela que notificou os CTT destes resultados. A empresa respondeu que “têm em vista promover medidas que melhorarão o serviço prestado nas zonas de abrangência dos CDP identificados com menos bom desempenho”.

O certo é que as queixas, quer de empresas, quer de particulares não param de aumentar, tal como os preços dos portes cobrados pelos CTT e nada tem sido feito em benefício de quem procura ‘sem alternativa’ os seus serviços. O problema parece ser uma questão de par e impar. Hoje aqui, amanhã ali.

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