Com a chegada do verão, aumenta a procura por casas de férias e, com ela, também as burlas associadas ao arrendamento temporário. Infelizmente, são cada vez mais os casos de alojamentos que não existem, que não pertencem a quem os anuncia ou não correspondem ao prometido nas fotografias. É essencial estar atento e conhecer os seus direitos para evitar surpresas desagradáveis.
Se a casa que alugou não corresponde às fotografias ou às condições anunciadas (ex.: localização, comodidades ou estado do imóvel), deve pedir o livro de reclamações físico, que os estabelecimentos de alojamento local são obrigados a ter, ou recorrer ao livro de reclamações eletrónico. Caso o alojamento tenha um site, este deve ter um link visível e destacado para a plataforma do livro de reclamações online.
Não se esqueça de verificar a legitimidade do alojamento, pois há ainda anúncios cujos imóveis não pertencem a quem, supostamente, os disponibiliza. Antes de fazer qualquer pagamento, confirme se o alojamento está legalmente registado. Verifique o número de registo do Alojamento Local (AL), geralmente indicado nas plataformas de reservas ou no site do proprietário. Depois, pode consultar o site do Turismo de Portugal (registos.turismodeportugal.pt) para confirmar determinadas informações, como a localização do alojamento, quem é o seu titular e os respetivos elementos de identificação (contribuinte, telefone e e-mail).
Além disso, esteja atento a sinais que podem indicar uma tentativa de burla. Desconfie sempre de preços demasiado baixos, pressão para pagar rapidamente, pedidos de transferência para contas pessoais, falta de contrato ou recibos.
Mesmo com todos os cuidados, as burlas podem acontecer. Se for o caso, denuncie! Se suspeitar ou tiver sido vítima de burla, deve participar imediatamente o caso às autoridades policiais (à Polícia de Segurança Pública (PSP), à Guarda Nacional Republicana (GNR), ou na Polícia Judiciária, se o crime envolver meios informáticos). Reúna toda a documentação que possa servir como prova: anúncios; trocas de e-mails ou mensagens, comprovativos de pagamento, fotografias, eventuais testemunhas. Se tiver chegado a fazer um pagamento, comunique a burla ao seu banco.
Lembre-se, proteger-se é o primeiro passo para umas férias descansadas.
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