Paulo Freitas do Amaral lidera um grupo de militantes do CDS que pretende uma mudança de liderança e o ressurgimento político deste partido fundador da democracia portuguesa na sequência das afirmações extremistas de Nuno Melo ao considerar o CHEGA um possível parceiro de coligação na Madeira.
Em comunicado este grupo de militantes afirma que “o actual anúncio de Nuno Melo de inexistência de linhas vermelhas com o CHEGA simboliza uma traição aos ideais de fundação do partido e à sua matriz centrista. Nas palavras de Paulo Freitas do Amaral, primo direito do fundador, Nuno Melo traiu os ideais moderados, humanistas e solidários do CDS, de Adelino Amaro da Costa e Diogo Freitas do Amaral ao alinhar com a possibilidade de governar a Madeira com o CHEGA”.
Nas palavras de Paulo Freitas do Amaral, “os fundadores tiveram durante a liderança do partido vários convites da extrema-direita para coligações e até para golpes de estado, mas por serem rigorosamente centristas, estes convites nunca foram aceites pelos fundadores”. Na perspectiva de Paulo Freitas do Amaral e do seu grupo de militantes centristas “a única possibilidade de crescimento do partido é ao Centro e nas suas palavras, os zigues zagues de Nuno Melo, ora imitando Ventura, ora Portas, nada trazem de novo ao eleitorado que pretende uma renovação da política em Portugal”.