A Restauração Infecta mais a Economia que as Pessoas
Governo sacrifica restauração, PRO.VAR pede mudança de estratégia e em comunicado entende que a estratégia adotada pelo Governo, na redução dos horários e encerramento dos estabelecimentos de restauração tem efeitos nulos no combate à Pandemia e grave consequências económicas para o setor.
Um Natal e Passagem de ano para esquecer, com 90% e 80%, respetivamente, de estabelecimentos abertos e mesmo os que optaram por abrir, a lotação não excedeu os 50% da lotação que já por si é reduzida.
Três meses de contínuas medidas restritivas provocam quebras abruptas de faturação, ascendendo os 70% de faturação em relação ao período homólogo, um nexo casualidade com o aumento do desemprego (50.000 desempregados), encerramento parcial, falências e insolvências no setor (mais de 10.000 estabelecimentos).
A PRO.VAR pede mudança de estratégia e alerta o Governo que além dos efeitos trágicos para o setor, são agora os próprios Clientes que se insurgem contras as medidas, atualmente é frequente assistir-se aos sinais de descontentamento dos Clientes à porta dos Restaurantes.
Muitos Clientes insurgem-se em relação ao encurtamento dos horários, uma incompreensão por se estar a promover ajuntamentos, com almoços e jantar de final de ano em modo “apressado”.
A PRO.VAR deseja que neste novo ano o Governo altere a estratégia de restrições e pede mais fiscalização e fortes penalizações para quem não cumprir com as regras de segurança.
Outro desejo, prende-se com os apoios, esperando que o Governo aprove,
Um APOIAR 2.0, para cobrir parte dos custos fixos no último trimestre, que se estimam ser de 1,4 mil milhões de euros, resultado de 70% de perda homóloga no valor de 2 mil milhões de euros.
Isenção a 100% da TSU;
Aumento no apoio às rendas em valor e em prazo;
Redução do IVA da Restauração, para permitir uma recuperação mais célere.