Voz da Póvoa
 
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A Póvoa Apagou-se em Casa mas Acendeu na Rua

A Póvoa Apagou-se em Casa mas Acendeu na Rua

Nacional | 29 Abril 2025

 

Primeiro, todos pensamos que tivesse sido um daqueles cortes que nos desligam a luz e logo de seguida acendem, mas desta vez prolongou-se na Póvoa de Varzim por 9 horas, e até nem fomos os últimos a ter luz num país que só não ficou às escuras porque o apagão se deu Às 11h33, de segunda-feira.
 
As reacções são sempre as habituais, embora não entada muito bem o que leva as pessoas a correr comprar papel higiénico. Será que o medo mexe com os intestinos? Também correm a buscar garrafões de água e enlatados, não sei se a pensar abrigar na cave lá de casa ou na garagem do prédio. O lado feliz é que muita gente saiu à rua como se a liberdade estivesse em perigo ou em discussão pública.
   
Ele é ventoinhas, painéis solares, hidroeléctricas e outras tantas fontes de produção de energia, mas nada disso evitou o colapso energético do país. Consta que foi em Espanha, país ao qual estamos ligados em rede, que o problema surgiu. Há também informação de que França sofreu apagões em várias cidades, mas o fornecimento foi restabelecido sem grandes demoras. Em Espanha as cidades foram aos poucos recuperando as fontes de energia. Por cá, além dos problemas de comunicação e informação que tardaram em chegar foram precisas algumas horas para repor a normalidade energética. A maioria das cidades acendeu a partir das 21h00. 

Razões para o apagão não faltarão, mas de momento só especulação.

Para aquelas associações empresariais que já vieram a terreiro ‘responsabilizar’ o Estado pelos prejuízos causados aos empresários, avançando com necessárias ‘indeminizações’, convém lembrar que a EDP - Energias de Portugal, é uma empresa totalmente privada desde 2013, actualmente está cotada na bolsa de valores, e o Estado não detém qualquer participação directa ou indirecta na empresa. No caso, a REN – Redes Energéticas Nacionais é uma sociedade cotada em bolsa, mas com uma estrutura accionista diversificada que inclui investidores privados, o Estado Português e outras empresas de energia. Ou seja, o privado não pode querer só arrecadar lucros e os prejuízos que pague o estado. Ou seja, o contribuinte.

José Peixoto

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