Voz da Póvoa
 
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Vereadores do PS Fazem Balanço de Mandato 2017/2021

Vereadores do PS Fazem Balanço de Mandato 2017/2021

Local | 16 Setembro 2021

Os Vereadores eleitos pelo Partido Socialista para o mandato de 2017 a 2021, da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, que agora termina, pretendem com esta declaração dar a conhecer aos Poveiros e aos eleitores que votaram no Partido Socialista, o seu contributo no Executivo Municipal durante estes 4 anos, que assentaram em duas premissas fundamentais:
 
1º – Respeitar a vontade dos eleitores da Póvoa de Varzim;

2º - Contribuir, dentro do possível, para que algumas das suas propostas pudessem vir a ser acolhidas pelo Executivo Municipal.

Não pretendemos ser exaustivos, ao descrever a nossa atuação, enquanto vereadores sem pelouro, no Executivo municipal, mas podemos dizer que nas declarações de voto do principal instrumento do Município (Grandes Opções do Plano e Orçamento), estão manifestadas as nossas concordâncias e discordâncias com o Executivo do PSD (assim queiram os interessados ler as atas de aprovação das GOPO).

Há, entre muitas outras, uma situação que não queremos deixar de referir, desde já, o permanente diálogo e por vezes a aceitação das nossas propostas pelo Executivo Municipal. E para isso, contribuiu de forma decisiva o discurso de tomada de posse do Presidente da Câmara eleito, Engº. Aires Pereira, ao dizer que “contava com a colaboração de todos os Poveiros para uma Póvoa melhor”. Não podíamos ficar indiferentes a este tom de diálogo, e por isso aceitamos um lugar na Administração da Varzim Lazer (cargo não remunerado), e um permanente e constante diálogo com o PSD em todas as grandes decisões que foram tomadas durante este mandato. Certamente que teríamos outras prioridades, mas não somos nós, vereadores do Partido Socialista, que temos que convencer o Engº. Aires Pereira e a seu executivo, da bondade das nossas propostas e projetos, mas sim os Poveiros, que no ato de votar manifestam as suas escolhas, tendo sido bem claras, no mandato que agora termina. A nós, enquanto eleitos pelo Partido Socialista, temos que respeitar essa escolha e contribuir para a melhoria da vida dos nossos concidadãos, e não procurar quezílias estéreis e sem proveito para os nossos munícipes. Foi isso que tentamos fazer e sentimos orgulho do nosso trabalho, que agora termina.
Podíamos aqui enumerar o nosso contributo para muitas questões que foram aprovadas (de resto sufragadas em Assembleia Municipal por quase todos os partidos), assim como algumas das propostas que fizemos e que não foram aceites pelos Executivo Municipal, como:

a) – A abertura da Marginal Norte;
 
b) - O prolongamento do Metro até Laúndos;

c) – A criação de uma bolsa de terrenos que permitisse ao Município acolher empresas de valor acrescentado.

Mas também não esquecemos que outras foram bem acolhidas pelo executivo, como:

d) – A baixa das taxas sobre resíduos e saneamento:

e) – A colocação de postos de carregamento para automóveis elétricos;

f) – A internalização de serviços como a limpeza urbana, que eram e em alguns casos ainda são, entregues a privados, embora exista vontade do Município de internalizar esses serviços.
Outras faziam parte do nosso programa eleitoral como:
 
g) – A continuação da Via B para Norte e ligação para Navais; Aguçadoura e Estela (em execução).

h) – A ligação da rotunda do Minipreço para a Zona Industrial de Amorim (em execução).
 
i) – A transformação do edifício da Tourada num Pavilhão Multiusos.

E também, não por culpa do executivo Municipal, mas por imposição da APA (Agência Portuguesa do Ambiente), a Talassoterapia um projeto que teve a aprovação de todo o executivo, mas não foi aprovada pala APA, o que lamentamos, pois entendemos que seria um projeto de valor acrescentado para o concelho, permitindo não só um turismo sazonal, mas durante todo o ano.
Servimos com lealdade e respeito as nossas funções (embora limitadas), durante este mandato difícil, fruto de uma pandemia que praticamente limitou em dois anos o ciclo de quatro anos. Também sentimos as dificuldades da ação camarária, nomeadamente a falta de mão-de-obra qualificada para os projetos em curso.

Não pensamos que somos os únicos a querer o bem-estar dos nossos concidadãos. Mas também verificamos a preocupação do Executivo do PSD de retirar bandeiras à “oposição”, como o bem-estar animal, a habitação, a redução das taxas de resíduos e saneamento.
 
Como nota final, a questão do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde. Foi um projeto que mobilizou toda a comunidade poveira, salvo raras exceções, sempre houve o empenho da continuação dos serviços assistenciais hospitalares nos dos concelhos, e deve ser salientado que o executivo camarário ao disponibilizar as instalações do antigo quartel e alocar a quantia de 600.000€ no Orçamento, deu um contributo decisivo para a manutenção e melhoria do Centro Hospitalar.
 
Nunca nos sentimos “oposição” no sentido do termo, mas sim parte integrante de um projeto que tentamos servir o melhor possível, sempre respeitando a escolha eleitoral dos Poveiros. Não esquecemos o contributo, fruto de uma colaboração e diálogo com o PSD, de dois elementos do PS na Assembleia Municipal (Miguel Pinto e Edgar Torrão), para o Plano Estratégico para a Póvoa 2020-2030. Sentimo-nos muito honrados por termos (PS) participado na elaboração desse documento importante para o Concelho, pois acima dos partidos está a Póvoa de Varzim.

Sentimos o dever cumprido.

Miguel Fernandes
José Milhazes

 

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