Numa análise à reunião do executivo da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Miguel Fernandes, Vereador do Partido Socialista, apresenta as razões que levaram à aprovação por unanimidade de todas as propostas que estavam em cima da mesa: “Em relação ao projecto de construção de 150 fogos a custo controlado, o júri escolheu entre 20 propostas e o que posso dizer é que a escolha do projecto vencedor me pareceu uma boa solução. O importante é avançarem estes projectos e não ficarem nas intenções. Já por si demoram bastante tempo a serem executados. Terminar esta fase é bom sinal. Depois do concurso esperemos que a empreitada avance. A construção dos apartamentos e a perspectiva de melhoria de toda aquela zona é quanto a nós positiva”.
Em relação à retirada de amianto das escolas o vereador socialista reconhece que, “é uma intervenção necessário, reservando ainda a Escola de Rates e Cego do Maio, julgo que para breve, até porque o Governo da República já tomou medidas nesse sentido. Acabar o amianto nas escolas é visto por nós, PS, com satisfação”.
E acrescenta: “Há a salientar o concurso para a Via B, uma obra que faz muita falta. O Norte da cidade fica sempre com muito constrangimento para o trânsito. Congratulamo-nos com essa obra vir a concurso e poder avançar. Outra obra a concurso que aprovamos e que tem a ver com a reconversão da antiga Praça de Touros, a nossa posição teria sido no sentido de se ter feito primeiro um concurso de ideias e depois, de acordo com um júri e a sociedade poveira, ter escolhido uma solução para aquele espaço e para a cidade. A opção não foi essa. Aquilo que nós sempre defendemos era um pavilhão multiusos, que é o que vai ser feito, neste momento está em fase de concurso. Embora não tivessem seguido o rumo que achávamos melhor, não pretendemos criar obstáculos. As soluções encontradas por vezes não são as que escolheríamos para lá chegar mas estas são as soluções que foram tomadas e acabamos por defender a continuidade do avançar destes projectos, que podem trazer mais gente à cidade e melhor qualidade de vida para os poveiros”.
Em relação ao corte de subsídio a atribuir à Juvenorte, por não cumprimento das regras acordadas, Miguel Fernandes concorda: “Achei ardilosa a forma como foi encontrada a decisão, mas se por ventura as associações, em negociação com a Câmara e a Comissão de Festas, aceitaram as condições naturalmente devem respeitá-las. Se alguém resolve não cumprir o que foi acordado tem que acatar as consequências. As associações decidiram a não atribuição do subsídio ao Bairro Norte. Quem cumpre deve ser premiado, quem não cumpre tem uma contrapartida negativa. Vivemos numa sociedade em que todos temos que respeitar as regras”.