No dia 28 de Junho, a Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim voltou a organizar uma sardinhada de São Pedro com cantares ao desafio. Após dois anos de restrições devido à pandemia, os utentes puderam reviver as festas do Santo Pescador.
Pela primeira vez, foi inaugurado um trono no lago da instituição, tendo alguns utentes recitado quadras da sua lavra alusivas ao São Pedro.
Para Virgílio Ferreira, foi um regresso muito saudado: “Os nossos utentes estavam desejosos de fazer as festas habituais nesta época, fazendo as suas rusgas, uma sardinhada e, ao mesmo tempo, poderem conviver com familiares e amigos. Nos dois anos de pandemia com restrições, fizemos a sardinhada, mas naturalmente restrita às pessoas da casa, por razões óbvias”.
Na presença dos corpos sociais da Misericórdia, ao início da tarde, os tocadores e cantores do Minho voltaram a animar os utentes no jardim da Santa Casa com cantares ao desafio, provocando gargalhadas e um pezinho de dança.
“Essencialmente, foi o retomar das tradições. Os nossos utentes fizeram as habituais rusgas, com esta competição que é salutar das pessoas do Norte, do Sul, da Matriz e dos restantes bairros, porque nesta casa há gente de todos os lugares. As nossas festas retratam um pouco daquilo que se faz na cidade em dia de São Pedro. Este ano, entendemos também fazer um trono ao São Pedro no nosso lago, para dar uma imagem do que é a tradição da Póvoa e dos bairros”, confessa o Provedor da Santa Casa da Misericórdia, Virgílio Ferreira.
