A solidariedade dos poveiros ficou bem demonstrada no encerramento do projecto da Liga Portuguesa Contra o Cancro, “Um Dia Pela Vida”. As emoções estenderam-se pelo dia 13 de Julho. Num programa idealizado pela comissão local de ‘Um Dia Pela Vida’, logo pela manhã saiu da Praça do Almada, em arruada, um grupo de pessoas que venceram a doença e que se quiseram juntar à Confraria dos Sabores Poveiros, o Lions Clube da Póvoa de Varzim e um grupo de motards vindos de Esposende, cidade que fez chegar a Chama da Vida à Póvoa de Varzim.
Na tenda montada junto ao Auditório da Lota, onde terminou a arruada, teve início a cerimónia de abertura que contou com um momento musical e os discursos do responsável da Comissão Local, Virgílio Tavares, da vereadora da Câmara Municipal, Lucinda Amorim, e da coordenadora Regional Norte de ‘Um Dia Pela Vida’, Conceição Clavel. Quem também fez questão de repetir a sua presença em mais esta iniciativa foi Andrea Silva, vereadora da Coesão Social, e o presidente da União de Freguesias Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai.
O passo seguinte foi dado por um grupo que ultrapassou a doença ao dar uma volta num espaço delimitado para isso. Terminado o acto foi depositada a Chama da Vida. A tarde continuou com muita música, escolas e grupos de dança que partilharam a sua arte: a banda Intempus Trio; Dancing Rebels Dance Studio; Dança da Escola Campo Verde de Rates; Sílvia Raquel; Grupo de Cantares da Junta da Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai; Álvaro Maio; Duo José Fernandes e Andreia Rodrigues.
Foram também servidas uma sopa de peixe cozinhada pela Confraria dos Sabores Poveiros e a Sopa da Póvoa (com legumes da Póvoa) feita pela Horpozim.
Entre outras iniciativas do Dia Pela Vida foi marcante a cerimónia das Luminárias, com a missão de lembrar quem sucumbiu à doença, quem venceu o cancro e quem luta contra a enfermidade. Este momento contou com o padre Paulo Sérgio, tendo a noite caído sobre a tenda e ficado apenas as luminárias acesas. Seguiram-se os testemunhos de uma vencedora e de uma cuidadora. O silêncio foi interrompido pela voz de Leonor Eiras e pelo piano de Afonso Amorim. A poesia veio da palavra de Álvaro Maio. A noite terminou com a actuação de três tunas, a Mondeguinas, tuna feminina da Universidade de Coimbra; a Imperialis Serenatum Tunix e a tuna de Contabilidade do Porto. Depois, a animação ficou a cargo do DJ Bruno Vieira.
Há dias assim, feitos de solidariedade. A vida é um caminho e, por isso, durante todo o dia, houve sempre alguém a caminhar pela vida, como símbolo da esperança porque, “não vamos parar até encontrarmos a cura”.
Fotos: Comissão Local Um Dia Pela Vida