Voz da Póvoa
 
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Taxa Turística Questionada na Reunião da Associação Empresarial

Taxa Turística Questionada na Reunião da Associação Empresarial

Local | 6 Março 2023

 

Depois das freguesias de Balasar, Aguçadoura, Amorim, Laúndos e Estela, o encontro com empresários locais, promovido pela Associação Empresarial, contemplou desta vez a Póvoa de Varzim, tendo a reunião acontecido, no dia 2 de Março, na sede da Associação, que a 13 de Abril completa 130 anos.

Como habitualmente nestas reuniões, marcaram presença o Presidente da AEPVZ, Joaquim Araújo; o Presidente da Câmara, Aires Pereira; o Presidente da União de Freguesias da Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai, Ricardo Silva; o responsável pelo pelouro dos associados, Sérgio Furtado, e o Consultor da Urbe, Rui César Castro, empresa que mantém um protocolo com a Associação Empresarial, para ajudar os empresários a encontrar as melhores soluções para os seus negócios.

Joaquim Araújo abriu a sessão agradecendo a presença dos empresários e explicou o trabalho efectuado pela Associação a que preside há um ano “com dedicação empenho e paixão. Colocamos todos estes adjectivos nesta tarefa de forma activa, tentando o máximo de aproximação aos empresários do concelho nesta fase de transição. Estamos a desenvolver e a refundar esta casa”. Neste ano e meio de vitalização “temos contado com a boa vontade e colaboração da Câmara Municipal para alguns fins em concreto, bem como a disponibilidade da Associação Empresarial nestas iniciativas que são da maior importância para o concelho e para todos os empresários, sejam associados ou não”. 

No seguimento, Ricardo Silva assumiu que “é com todo o gosto que a Junta de Freguesia da Póvoa de Varzim, a que presido, vê a organização destas praças públicas para a troca de ideias sobre a vida empresarial no concelho” e acrescentou que a “força da Póvoa sempre esteve assente na capacidade e criatividade dos seus empresários. Ao contrário da ideia instituída de que o comércio depende só do turismo, também muito do turismo continua a vir à Póvoa por causa do seu comércio e serviços de fácil acesso e de grande qualidade e diversidade”. 

Sérgio Furtado, responsável pelo pelouro dos associados, explicou as vantagens que os empresários beneficiam em ser ou se tornarem associados: “são vários os protocolos que a Associação assinou com várias entidades, que permitiram ter vários serviços ao dispor dos nossos associados, uma mais-valia para todos”. Lembrou também que em breve a Associação faz 130 anos e convidou todos a inscreverem-se no jantar comemorativo, “acompanhe-nos no rumo que levamos. Isso só faz sentido se tivermos uma participação activa de todos os associados”. Revelou também que em breve os associados irão receber informação sobre a disponibilidade de formação pela Associação Empresarial.

Quem tem acompanhado estes encontros com empresários, tem sido o Consultor da Urbe, Rui César Castro, a nossa ajuda muitas vezes é pôr os empresários a refletir sobre a oportunidade e os custos associados ao investimento. E muitas vezes a opção mais racional é não fazer o investimento”. E por isso, diz que “é importante que os empresários ponderem sempre se o projecto é uma mais-valia para a sua empresa. Estamos aqui para ajudar com toda a informação disponível, para que uma candidatura seja feita com uma base racional, com toda a documentação e que, o empresário esteja consciente das obrigações e daquilo que serão os benefícios de uma candidatura a fundos comunitários”. E respondeu a algumas dúvidas levantadas por empresários.

Aires Pereira mostrou-se disponível para ouvir os empresários, sublinhando que a autarquia irá continuar a sua colaboração com o objectivo de promover o crescimento económico local, recordando aos presentes “a aplicação de uma política fiscal atractiva, com isenção de derrama e o IMI no valor mais baixo permitido por lei”.

Durante a sessão empresários ligados à hotelaria e Alojamento Local questionaram o Presidente da Câmara sobre a aplicação da Taxa Turística Municipal, que visa a aplicação de 1,50 euros por dormida, aprovada em Assembleia Municipal pela maioria PSD, no sentido de ser aplicada apenas em 2024. Aires Pereira lembrou que embora a autarquia tivesse concedido um período alargado de consulta pública, apenas três contributos foram recebidos “os quais foram tidos em conta na versão final do documento”.

Aires Pereira disse não acreditar que “alguém que pretende visitar uma cidade não o faça por ter uma Taxa Turística”, e lembrou que a receita a arrecadar com a medida vai reverter integralmente para a valorização da actividade turística no concelho, através de projectos ou actividades que podem, inclusive, “ser sugeridas pelo próprio sector”. O Edil comprometeu-se no final do ano, a fazer um balanço do número de dormidas e se algo for necessário alterar, estará disposto para encontrar em conjunto com os empresários a melhor solução”.

Por: José Peixoto 

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