Ninguém duvida que já não há festa como esta, a prová-lo está a enchente que se deslocou ao Estádio do Varzim, no sábado à noite, para assistir ao espectáculo de luz e cor que a rusga de cada bairro apresenta no palco centrado no relvado. Na bancada se jogam as vontades e as vaidades de pertencer ao Belém, Norte, Matriz, Mariadeira, Regufe ou Bairro Sul. A nossa rusga é que é! A única excepção da noite é o unânime aplauso das bancadas à exibição da Rusga da Póvoa e do MAPADI.
Se quer ver um coração feliz, tem mesmo que sair de casa e assistir a esta realidade de vozes enrouquecidas pela emoção de ver solidificada esta tradição.
A noite não podia terminar com melhor cenário. Nos céus todos os olhares se ficaram no grandioso espectáculo de Fogo de Artifício-Piromusical, na Avenida dos Banhos, Largo do Alto do Martim Vaz e Marginal Norte.
Fotos: Rui Sousa