Voz da Póvoa
 
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Rotary Quis Saber Para Onde Vamos com os (DES)Equilíbrios Emocionais

Rotary Quis Saber Para Onde Vamos com os (DES)Equilíbrios Emocionais

Local | 10 Fevereiro 2021

Sempre às segundas, desta vez a 8 de Fevereiro, O Rotary Club da Póvoa de Varzim, realizou uma reunião subordinada ao tema “DES)Equilíbrios Emocionais: para onde vamos?
As respostas podem ter sido dadas, pelo menos tentadas, por Andrea Silva, vereadora da Coesão Social e Ana Paula Costa, psicóloga junto da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.

O calendário rotário, tinha como tema para o mês de Fevereiro “Paz e Prevenção/resolução de conflitos”. Contribuir para a paz é um dos desígnios do Rotary: é a sua capacidade de mobilizar comunidades, superando todas as divisões nacionais, étnicas, religiosas e políticas, e unir as pessoas com o objetivo de ajudar o próximo.

Na abertura da reunião, a Presidente do Rotary Club, Teresa Castro Lopes, lembrou que, “vivemos um tempo de tensões à flor da pele. O país, as pessoas, estão assustadas com a pandemia. As notícias que nos chegam são pouco animadoras, desemprego, associações de solidariedade social e juntas de freguesia aflitas com os pedidos de ajuda, pais, avós, “sozinhos”, … com sorte talvez um telefonema, uma videochamada, …um olhar da varanda!”, Dissecou.

E acrescentou: “Os dramas atuais da pandemia precisam de contar com a nossa presença, não nos podemos alhear perante as dificuldades dos outros. Somos todos obrigados a perceber a necessidade do justo equilíbrio entre a protecção e o acompanhamento possível das pessoas, que vivem em lares ou na solidão das casas, dos doentes, dos vizinhos aflitos, de quem trabalha ao nosso lado, onde a desculpa do contágio não justifica o abandono, a solidão porque esta corrói e mata de forma silenciosa”.

Na sua intervenção, a Vereadora Andrea Silva abordou as novas emoções que aprendemos a conhecer em tempos de pandemia e que, “vieram alterar a nossa forma de estar no mundo. O equilíbrio emocional passou a ser difícil de superar o desequilíbrio emocional. Gerir emoções como o medo, a incerteza, o isolamento social e familiar e a capacidade de resiliência, num tempo em que os nervos convivem connosco à flor da pele tornou-se num exercício difícil de gerir”.

Andrea Silva abriu as portas da sua experiência e resumiu o percurso de onde vínhamos, “de um período de plena expansão, tranquilidade, alegria”, para o momento em que nos encontramos “medo, incerteza, preocupação com o equilíbrio físico e mental” e terminou com uma perspetiva de antecipação do para onde vamos. 

A Vereadora terminou a sua intervenção com uma mensagem: “A única coisa que não podemos é ser indiferentes”.

A Dr.ª Ana Paula Costa, psicóloga do município poveiro ao serviço da CPCJ abordou numa perspetiva técnica, a realidade vivida e sentida durante estes meses no acompanhamento às famílias mais vulneráveis e fez uma apresentação sobre as técnicas que podemos utilizar para evitar o conflito, ou gerir e resolver o conflito caso este já esteja instalado, “pois, sabemos que os períodos de confinamento levam muitas vezes à partilha dos mesmos espaços por muitos dias e isso naturalmente é potenciador de conflitos”.

 

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