Na noite de 20 de Junho, dezenas de poveiras, poveiros e activistas reuniram-se na Praça do Almada POR UMA PALESTINA LIVRE, com organização do movimento Póvoa Pela Palestina.
Entre leituras e intervenções, a Póvoa uniu-se, mais de um ano após a primeira vigília, para se fazer ouvir em defesa das pessoas que continuam a morrer vítimas de ataques e à fome, e para denunciar o genocídio do povo palestino pelos bombardeamentos Israelitas e pelos bloqueios à ajuda humanitária.
Numa barbárie que vitimou mais de 55 mil pessoas (a maioria mulheres e crianças), quase 2 centenas de jornalistas, mais de 100 académicos, e mais de 200 trabalhadores de organizações humanitárias, exaltou-se a total injustificação para países como Portugal continuarem sem reconhecer o Estado da Palestina, para a inacção cúmplice da União Europeia e para a perpetuação da narrativa de que o genocídio de um povo se tratará de um conflito bilateral.
Culminando este encontro com a exigência colectiva do imediato cessar-fogo, a libertação do povo palestino, a responsabilização de Israel pelos crimes de guerra que comete e o reconhecimento imediato do Estado da Palestina, a Póvoa Pela Palestina segue na acção de cada uma das pessoas presentes que usa a sua voz como alerta e, nas palavras de Raffef Ziadah, ‘ensina vida’.
Palestina Vencerá!
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