O verão já passou a porta, entrou e com ele, o calor e os banhistas. Não são muitos, também não convém. Ou melhor convém que se espalhem pelo areal e pelas barracas que olham por si na distância e segurança. Na Póvoa é assim, chamam-nos cuidadores e agentes de saúde pública. Não há mal nenhum nisso, até nos torna exemplo para os outros.
O fim-de-semana trouxe imensos turistas espanhóis, quero dizer galegos, que ansiavam a abertura da fronteira, que aconteceu no primeiro dia de Julho. Agora, nada de distracções, se for o caso, diga-lhe em português para pôr a máscara que o galego entende.
Depois fica bem alindar a cidade, os monumentos, as esculturas que nos definem como povo. Esta manhã uma vistoria e alguma manutenção feita por trabalhadores camarários não passaram despercebidas pelo nosso repórter. Chamam-lhe a rotunda do touro, fica na avenida Vasco da Gama. Tem a seu favor a possibilidade de interagir com o visitante, porque pode integrá-la, subindo a rampa. O Rui Anahory agradece. Afinal a escultura é a essência do seu imaginário.
A caminho da praia passa muita gente e é sempre bom olhar o postal.
