Voz da Póvoa
 
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O Melhor Conselho para os seus Investimentos

O Melhor Conselho para os seus Investimentos

Local | 20 Janeiro 2024

 

Quem casa quer casa, mas quem solteiro é também quer. Aliás, creio que essa é a vontade de quem procura a tranquilidade de uma vida sem sobressaltos. Há quem num berço de ouro nasceu e, naturalmente herdou o futuro, mas há quem o procure fruto do seu esforço e trabalho. As nossas ambições levam-nos a procurar financiamentos para realizar os nossos desejos. Os Bancos estão no hábito das nossas procuras de crédito, mas hoje temos empresas que nos podem ajudar gratuitamente nessa escolha, na procura do melhor crédito, e o melhor é sempre o mais barato.

A Maxfinance Skyline, com lojas junto ao Mercado Municipal da Póvoa de Varzim, no Largo da Estação de Caminhos de Ferro em Barroselas, e em Fradelos Vila Nova de Famalicão, especializou-se na Intermediação de Créditos Habitação, Créditos Automóvel, Créditos Pessoais, Créditos Consolidados. Tem também oferta ao nível de seguros de vida e não vida, assim como, de certificados energéticos ou a realização de cartões de crédito sem anuidades. Diria que dispõe de um serviço financeiro e tudo que precisa para realizar a suas compras e os seus negócios.

Natural de Famalicão, o Gestor Operacional da empresa Maxfinance, Hélder Oliveira, meio ano depois de abrir a loja na Póvoa, faz um balanço muito positivo: “Estamos a crescer notoriamente. Posso dizer que foi uma excelente aposta, excedeu mesmo as nossas expectativas por tratar-se de uma cidade balnear, mas o facto é que as pessoas nos têm procurado. Depois, com as tecnologias também podemos chegar a todo o lado. Com as redes sociais, a internet, os contactos de telemóvel, chegamos a todo o lado, recebemos e damos aconselhamento a todas as pessoas que nos procuram. Estamos numa primeira loja na zona de Viana do Castelo, viemos para a Póvoa de Varzim e temos tudo acordado para abrir, este mês, uma loja no Porto”.

Enquanto os Bancos reduzem cada vez mais os serviços presenciais, a vossa aposta parece ir em sentido contrário? “Tendencialmente, esto vai ser um negócio substituto dos Bancos. Vamos precisar de ter pessoas a atender pessoas. As tecnologias são muito interessantes, mas as pessoas preferem contactar directamente, gostam de saber com quem falam, quem é a pessoa que os está a ajudar no melhor negócio para elas. Os bancos, como sabemos, cada vez mais estão a substituir pessoas por máquinas, mas nós temos uma geração ou várias em que as tecnologias não são o seu forte nem lhes interessa falar para uma máquina”.

Para Hélder Oliveira é importante criar uma estratégia: “Ter lojas físicas para as pessoas terem uma percepção diferente do nosso negócio. Vêm aqui, conversam e sentem-se à vontade com o atendimento personalizado que oferecemos inteiramente dedicado à pessoa, aquilo que especificamente precisa. O Banco tem o seu melhor produto, aqui nós temos o melhor produto para a pessoa, isto porque trabalhamos com praticamente todos os bancos a operar no país. Fazemos uma selecção de 4 ou 5 bancos e vamos dar informação à pessoa que nos procura, de qual o Banco que é mais vantajoso para ela sempre ao nível do aconselhamento. O Banco não consegue fazer isso por muito boa vontade que tenha”.

Os conhecimentos de literacia financeira ajudam bastante na procura de um financiamento favorável: “Temos bancos dedicados a determinados perfis de pessoas, e o perfil é sempre socioeconómico. Temos bancos mais top para a classe média e temos bancos que ajudam a generalidade das pessoas, com mais ou menos poder económico. Existem bancos para todas as carteiras, mas somos nós que temos que perceber e explicar às pessoas qual o Banco que melhor se ajusta ao seu perfil. Normalmente, quem tem poucos benefícios económicos paga mais do que quem tem bons benefícios económicos, pode ser injusto, mas é a lei do mercado, quem tem mais risco mais paga. As pessoas economicamente mais bem colocadas têm melhores taxas de juro, porque têm contrapartidas financeiras para dar ao banco, logo mais meios para negociar. As pessoas socioeconomicamente menos favorecidas precisam do dinheiro, mas não têm nenhuma contrapartida para dar ao banco. Têm a garantia da sua casa, mas o Banco não quer ficar com a casa das pessoas. Se as pessoas entrarem em incumprimento, é evidente que existem formas legais para os bancos poderem actuar”.

Qual é o lado feliz do desespero? “Hoje em dia, há associações nacionais que ajudam as pessoas a não ficar sem a casa. Estamos abertos a disponibilizar essa informação, as pessoas não precisam de entrar em incumprimento. Isto é uma mensagem muito importante porque podem vir aí momentos difíceis e as pessoas têm que saber que há entidades a nível nacional que as podem ajudar a restruturar-se financeiramente. Nós inclusive, podemos faze-lo de forma gratuita e as pessoas não perdem as suas habitações, as suas casas. Também por parte do Governo foram legisladas leis que protegem as pessoas com filhos menores”.

Aconselhar na Compra e dar Acompanhamento às Solicitações

“Não queremos o cliente para uma só vez. Para além de trabalharmos na área das finanças, acima de tudo, gostamos de partilhar boas soluções. Muitas vezes esta partilha passa por alguém pegar no telefone e explicar uma situação, pedindo-nos uma solução e isto fazemos de forma gratuita. Muitas vezes, as pessoas financeiramente atingem uma situação tão frágil que precisam de ajuda, mas deixam-se ir afundando e quando se dirigem ao seu Banco este já não se sente confortável para ajudá-las, porque o Banco o que quer é uma contrapartida. As pessoas têm que entender que o Banco é uma empresa de fazer dinheiro”, nestes casos, assegura Hélder Oliveira “a Maxfinance não só aconselha na compra como dá acompanhamento sempre que solicitada”.

A boa notícia é que os Bancos neste momento já estão a pagar taxas de depósito de 3% ao ano: “é uma grande ajuda para quem tem poupanças. Não existe risco nos depósitos até 100 mil euros, há um fundo de reserva para esses casos. Também ajudamos nos seus depósitos, podemos ser os melhores amigos das pessoas sem ser os melhores amigos dos bancos, porque podemos indicar soluções financeiras, aplicações financeiras e acima de tudo pagar o menos possível pelo seu crédito habitação”.

Disse olhar para o crédito habitação como um seguro automóvel. É capaz de nos explicar esta sua analogia? “Quando adquirimos um seguro automóvel procuramos sempre o mais barato porque, normalmente, queremos apenas um seguro que cubra danos contra terceiros. Hoje em dia, o negócio do intermediário de crédito é tratar o crédito habitação como um seguro automóvel. Não há que ter dúvidas, perante as mesmas condições escolhemos o mais barato. Tivemos um caso em que a pessoa pagava 1072 euros pelo crédito habitação e estamos a negociá-lo para cerca de metade. Estamos a falar de uma margem que gerou uma liquidez no seu rendimento mensal de 450 euros. É uma poupança muito significativa, e isto à pessoa custa zero”.

E alerta: “O que eu peço aos poveiros e às pessoas em geral, consultem estes serviços, pode ser a Maxfinance aqui na Póvoa ou outro qualquer. Temos é que ser sérios naquilo que fazemos. Conseguimos ajudar, umas mais e outras menos, vai depender sempre da capacidade financeira. Digamos que é o balanço entre a fragilidade em que a pessoa se encontra. Por isso, sugiro a toda a gente que antes de entrar em momento de fragilidade financeira venha ter connosco, peça-nos propostas de forma gratuita que estão disponíveis, e a partir daí vamos encontrar uma forma da pessoa poupar dinheiro. Verdadeiramente, não é poupar, mas deixar de gastar, sendo que a casa vai continuar a ser sua, a hipoteca vai continuar a ser igual, apenas porque se encontrou uma solução mais interessante num outro Banco”.

Há também empresas que os procuram? “A ideia deste negócio surgiu para financiamento empresarial. É uma parte mais difícil e burocrática. Os bancos estão interessados em financiar empresas robustas financeiramente, com capitais próprios. Empresas com resultados positivos não têm problema nenhum de financiamento. Já às empresas de menores recursos pedem aval e garantia ao empresário, e hipotecam tudo e mais alguma coisa para poderem financiar. Mesmo empresas que possam recorrer a apoios estatais têm que reunir as mesmas condições. Isto é um aviso importante à navegação, empresas que não deem lucro, têm a possibilidade de financiamento e crescer através de investimento bancário dificultadas”.

Pagar impostos significa lucro: “Se tiver benefícios fiscais ou pagar impostos, vai ter uma robustez diferente, até para os seus próprios rendimentos. A capacidade negocial dentro de um Banco depende do imposto que cada um paga. Se não pagar, a sua vantagem negocial com um banco é reduzida. Se pagar mais imposto, o Banco olha para si de maneira diferente. Se é justo ou não, não sou eu que defino as regras, o que estou a dizer, é como podemos ajudar de forma mais assertiva. Há empresários que podiam estar ao nível salarial de um médico ou de um bom advogado, mas estão ao nível de uma classe trabalhadora. Depois, diz-se injustiçado porque o Banco o trata daquela forma. O Banco não está preocupado se a pessoa tem uma boa casa ou um bom carro, quer é saber o seu rendimento anual. Descontar ou pagar mais impostos traz outras vantagens, como o juro mais baixo e crédito bonificado mais vantajoso”.

Um Serviço Financeiro Distinto dos Bancos

“Nós não temos objectivos, mas os colaboradores do Banco têm e trabalham com uma pressão tremenda para vender este ou aquele produto. Nós não impomos isso aos nossos colaboradores. Temos um serviço para a pessoa e o nosso objectivo principal é que a pessoa que nos procura saia satisfeita. Entram aqui na loja pessoas com um semblante pesado, com sérias dificuldades e nós tentamos ajudar dentro do que nos é possível. Não somos dentistas, mas o nosso gosto é colocar um sorriso na cara de quem nos procura, que a pessoa saia daqui melhor do que entrou, melhor financeiramente. Sabemos que as pessoas estando bem financeiramente melhoraram a sua saúde, a sua autoestima, a sua forma de estar na vida, estar com os amigos de uma forma mais natural e despreocupada”. Como não tem preferências bancárias, o objectivo da Maxfinance “é encontrar a melhor solução independentemente do Banco. Os seus colaboradores são seres humanos não são máquinas. Não digo que nos bancos somos tratados de forma indigna, mas incorrecta sim. Não nos sentimos confortáveis com o tratamento que temos dentro do Banco, somos mais um que está ali a dar trabalho àquele funcionário. Mas, entendo que a pressão para vender determinados produtos é muita. Aqui essa pressão não existe. Sou dos poucos intermediários de crédito que não coloca objectivos aos seus colaboradores. O propósito é que o colaborador tenha o discernimento de escolher o que é melhor para o cliente. Se eu impor objectivos ao meu colaborador, ele não vai escolher o que é melhor para o cliente, mas escolher o melhor que é para si, e voltamos a entrar no negócio do Banco”.

As pessoas são muitas vezes incomodadas e até pressionadas com propostas de crédito: “Não incomodamos ninguém. Nós só incomodamos quando alguém nos contacta ou nos solicita ajuda. Aí sim, somos chatos porque queremos o melhor para aquela pessoa. Os meus colaboradores estão sempre disponíveis para ajudar. No banco chega às 3 da tarde e fecham-lhe a porta. Nós temos as lojas abertas das 9h30 às 18h30 e podemos prolongar o atendimento até às dez da noite se necessário for. Penso que é uma vantagem tremenda para quem nos procura. Ou seja, vai trabalhar tranquilo e no final da hora vai escolher o que é melhor para si, não precisa faltar ao trabalho nem perder uma hora no Banco”.

Os portugueses quando recorrem ao crédito contrariam a tendência europeia das taxas de juro fixas, apostando na taxa variável: “Neste momento, recomendo toda a gente a fazer uma taxa mista de 2 a 5 anos, com o risco que isso acarreta, mas acho que são riscos seguros, porque as taxas de juro fixas andam na ordem dos 3%, a Euribor está a recuar e as pessoas sabem que durante 2,3 e 4 anos têm uma vida financeira estabilizada. Vivemos períodos de guerra na Ucrânia e no médio Oriente, não temos certezas nenhumas, os conflitos podem alastrar e com eles as taxas de juro podem chegar a números impensáveis. Estaremos preparados para isso? Se tivermos uma taxa fixa, as nossas preocupações são outras. Nós, unidades de crédito temos que incentivar à segurança financeira das pessoas. Consolidamos o melhor que pudermos para que a pessoa poupe efectivamente. Essa é a nossa principal missão, é que as pessoas tenham rendimento disponível para aquilo que faz falta. E tudo isto depende do Banco Central Europeu, estamos nas mãos deles”.

Hélder Oliveira reconhece que o ano em curso será bastante complexo ao nível económico: “As melhores espectativas para a taxa de juro descer será em junho de 2025. Assumo o risco do que estou a dizer, quero acreditar que a partir daí a taxa de juro andará entre 2 e 3%. Ainda vamos passar um ano de muitas incertezas, a começar pelas guerras, outra incerteza é que a Turquia está a perder a força de influência entre o mundo árabe e isso pode ser perigoso. Ou seja, são políticas estratégicas que afectam o nosso negócio. Por isso, alerto para o facto de isto estar nas mãos de terceiros. O que podemos controlar é por exemplo, fixar uma taxa de juro, dar estabilidade financeira nos próximos 3,4 ou 5 anos, e olhar a médio e longo prazo, distância que o português tem muita dificuldade em assumir. Quando temos uma previsibilidade financeira, conseguimos tomar melhores decisões porque vamos estar mais equilibrados emocionalmente”.

Abrir uma nova loja é sempre um risco calculado? “Tenho um plano estratégico a 10 anos, estou a seguir à risca e posso dizer que passados dois anos não falhei em nada. Eu tomo decisões hoje para ter benefícios dentro de 3,4 ou 5 anos. No dia 25 de Janeiro, vou abrir no Porto uma nova loja, quando todos os indicadores financeiros dizem – estejam quietos. Ou seja, vamos estar posicionados em três locais diferentes porque eu acredito que este serviço, cada vez mais, vai ser necessário, mas não é quando tudo estiver estabilizado financeiramente que eu vou poder crescer. O segredo de qualquer negócio é conseguir antecipar, prever. Temos que perceber que em momentos de crise existem oportunidades que temos que saber agarrar”.

E Conclui: “Nós existimos por uma lacuna que há no mercado, que não é culpa das pessoas, mas do sistema educativo que temos e que não forma cidadãos devidamente instruídos para poderem tomar conta das suas finanças. Deixo as perguntas: Qual é a disciplina que podemos ter, em que abordamos desde a primária ao 10º ano, finanças? Educar uma criança a gerir o seu próprio património, qual é a disciplina que temos para fazer isso? Se formos à Noruega ou à Suécia, isso está instituído desde a primária. Precisamos saber na nossa operação do dia-a-dia como gerir, poupar e gerar valor. Estamos a atravessar momentos difíceis, mas se estivéssemos preparados pelo sistema educacional para estas dificuldades, éramos muito mais fortes. Num mundo económico aberto e global, cada vez mais, vamos precisar ter conhecimentos financeiros”.

Por: José Peixoto

Fotos: Rui Sousa

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