Voz da Póvoa
 
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MAPADI Uma Referência na Cidade da Mobilidade e da Inclusão

MAPADI Uma Referência na Cidade da Mobilidade e da Inclusão

Local | 2 Dezembro 2020

A vida é construída de sonhos, quem sonha nasce todos os dias e é capaz de os realizar toda uma vida. Depois, somos apenas o caminho por onde o outro pode caminhar. Foram estas premissas que juntaram um grupo de pessoas, pais de filhos iguais nas diferenças, que ergueram uma ideia e fundaram a 6 de Novembro de 1976, o MAPADI – Movimento de Apoio de Pais e Amigos ao Diminuído Intelectual. A finalidade mantem-se, passados 44 anos, apoiar crianças e jovens com deficiência mental do concelho da Póvoa de Varzim, mais tarde, foi criado e construído um Polo na Freguesia de Terroso, onde funciona o CAO – Centro de Atividades Ocupacionais, Lar residencial, residências autónomas e o CEP – Centro de Emprego Protegido.

António José Ramalho de Campos Ferreira nasceu em 1956, em Gandra, Esposende, mas ainda jovem tornou-se poveiro. É licenciado em Assistente Social, foi professor e desde 1983 que exerce a sua actividade profissional na Câmara Municipal.

“Concluí o meu curso de licenciatura no MAPADI em 1981, nessa altura também leccionava. Antes de rumar à autarquia trabalhei dois anos na instituição. Em 1985, convidaram-me para a direcção onde fui companheiro de Aparício Quintas até o render na presidência. Fui Vogal, Secretário e nos últimos 7 anos sou o presidente. Estou há 35 anos no voluntariado directo e há 40 anos ligado à instituição. Tivemos ao longo dos anos, dirigentes associativos de excelência, que levaram a bom porto esta grande obra. O Sr. Aparício é uma pessoa de referência em relação ao seu dinamismo. Tive o privilégio de o apresentar quando recebeu a medalha de ouro da Câmara. É um companheiro de lutas, em termos de trabalho”.

A memória de uma fundação de referência: “Após o 25 de Abril de 1974, fruto das circunstâncias, a revolução trouxe consigo a problemática da deficiência. É nessa altura que nascem os movimentos associativos. O MAPADI não foge à sua história e em 1976, funda esse movimento preconizado por três médicos que criaram essas reuniões, onde um grupo de pais se lançaram e criaram em Abril de 1979, uma primeira estrutura em instalações alugadas na Senhora de Belém, na Giesteira. Fiz parte desse início, onde 30 alunos estavam em escolaridade. Na altura, as escolas não tinham resposta para os cidadãos com deficiência. Esse foi o embrião do MAPADI. Quando integrei a direcção, estávamos já num processo de procura de respostas na continuidade da escolaridade. Os alunos ao completarem 16 anos, a escolaridade obrigatória, precisavam dar o passo seguinte. Daí a necessidade de criar esta estrutura, onde estamos, que foi construída na década de 80 e inaugurada em 1990. Nas novas instalações, passámos a ter formação profissional pós-escolaridade em quatro áreas, para 30 utentes. Depois dos 16 anos, aqueles que não podiam fazer uma formação profissional, iam para o Centro de Actividades Ocupacionais. Na altura, tínhamos 65 alunos da escolaridade, 30 na formação profissional e 30 nas actividades ocupacionais”.

A integração acabou por fazer o caminho que levou o Governo a propor a inclusão dos alunos em escolas regulares, recorda António Ramalho: “Para dar sequência ao desafio governativo, para serem criadas condições para que os cidadãos com deficiência, pudessem estar juntos com os outros alunos, foram criadas na Póvoa de Varzim duas estruturas de resposta à multideficiência, uma na Escola do Século e outra na Escola Básica de Aldeia em Aguçadoura, para autismo. Aconteceu que tínhamos 65 alunos, 13 professores destacados, terapeutas, psicólogos, assistentes sociais e outros, contratados. Com a passagem desses alunos para as escolas, o MAPADI reduziu os seus alunos na escolaridade, para quatro. Neste momento, são 8 alunos, os outros estão nas escolas ditas normais. Além disso, apoiamos 120 alunos que estão integrados nos cinco agrupamentos de escolas da Póvoa e duas secundárias”.

Com as novas regas, a direcção teve que arranjar soluções para os técnicos contratados da instituição: “Criámos o projecto Pontos de Inclusão e depois, o próprio Ministério da Educação criou o CRI – Centro de Recursos para a Inclusão. Candidatamo-nos e fomos aprovados como CRI, recebemos uma verba que nos permitiu dar apoio psicológico, terapia da fala e terapia ocupacional aos alunos que estão nas escolas regulares. Com o financiamento do Ministério da Educação, mantivemos grande parte da equipa contratada, que para além do referido apoio na inclusão, está a criar uma resposta e uma estrutura de trabalho de forma a potenciar as capacidades dos nossos alunos, quando chegarem aos 18 anos, escolaridade obrigatória. Por isso, aumentamos de 30 para 60 utentes no Centro de Actividades Ocupacionais, aqui na sede, e com o envelhecimento natural do cidadão com deficiência e das suas famílias, em 2004, comprámos um terreno em Terroso, e construímos um Lar Residencial, com 40 utentes, para quando não tiverem retaguarda familiar, podermos ter essa resposta. Na mesma altura, criámos um centro para emprego protegido”.

Aposta na Empregabilidade como Resposta à Inclusão

“Dada a dificuldade da empregabilidade, após a formação profissional, criámos um centro de emprego protegido nas áreas em que a Póvoa tem saídas profissionais, como a lavandaria industrial, uma vez que temos bastante hotelaria e restauração, e na horticultura. Temos 12 cidadãos com deficiência contratados, seis em cada uma destas áreas, a trabalhar com cidadãos ditos normais. O emprego protegido é uma rampa de lançamento para o mercado de trabalho. Entretanto, em 2008, alargámos a parte do Lar, criando as Residências Autónomas, únicas na Europa. São 12 residências que contemplam 24 cidadãos com deficiências e com autonomia, dois em cada casa, quer seja do mesmo sexo, casais ou irmãos. Se perderem essa autonomia vão para o Lar Residencial e as casas voltam a ser ocupadas por outros”, explica António Ramalho.

E acrescenta: “O que procuramos é dar uma resposta às necessidades do cidadão com deficiência, desde o seu nascimento e em todo o processo de vida. Temos uma Equipa Local de Intervenção (ELI), onde trabalhamos a intervenção precoce dos zero aos seis anos. Há uma equipa pluridisciplinar, com uma médica Pediatra da USF de Aver-o-Mar, duas enfermeiras e o MAPADI tem quatro técnicos, uma Psicóloga e uma Assistente Social a meio tempo, e a tempo inteiro, uma Terapeuta da Fala e uma Terapeuta Ocupacional. A esta equipa, juntam-se seis educadoras de Infância do agrupamento de escolas de Vila do Conde. Estas 13 pessoas formam uma equipa de intervenção precoce, ao nível do concelho da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, que contempla 80 crianças, fruto dessa intervenção já foram sinalizadas 150 crianças e nós queremos chegar a elas. Por isso, fizemos uma candidatura à Segurança Social. Agora, depende da contratualização que iremos fazer com o apoio da Segurança Social”.
 
A modernização das instalações e equipamentos do MAPADI pretende, a cada dia, oferecer melhor qualidade de vida ao cidadão com deficiência, afirma António Ramalho: “Temos intervenção precoce até aos seis anos, quando acaba a escolaridade ou faz formação profissional, ou vai para o Centro de Actividades Ocupacionais e Bem-Estar. Concluída a formação profissional, entra no mercado de trabalho ou no Emprego Protegido. Com a colaboração da Câmara Municipal, criámos uma estrutura de lavagem de carros, que nos permitiu dar uma resposta ao cidadão com deficiência que fez a sua formação. São seis, em dois turnos, a trabalhar naquela área. Ou seja, aumentamos a empregabilidade e a sustentabilidade da instituição”.

Há também cada vez mais empresas a contratar cidadãos com deficiência. “Na empregabilidade, conseguimos ter muitos empresários na Póvoa que aceitaram receber cidadãos com deficiência não só pela sua responsabilidade social, mas também percebendo que eles têm essas capacidades. Não posso deixar de elogiar a Câmara Municipal que tem sido um parceiro de excelência em todo o processo de formação do MAPADI ao longo do tempo, financiando as próprias estruturas físicas, mas também integrando nos seus quadros dezenas de cidadãos com deficiência. Nos últimos cinco anos, temos um protocolo que permite manter 14 cidadãos com deficiência em vários departamentos da Câmara a trabalhar e, que permite um contacto com o outro e uma mudança de mentalidades”.

Como destaca António Ramalho, o trabalho da instituição acabou reconhecido: “Em 2017/2018 conseguimos a Marca de Entidade Empregadora Inclusiva. Entre 99, foram contempladas 11 instituições. Já em 2019/2020, de 112 entidades concorrentes, foram contempladas 28, incluindo o MAPADI e o município da Póvoa de Varzim, receberam essa Marca. No caso da autarquia, à empregabilidade do cidadão com deficiência juntou-se todo um trabalho feito nesta mesma área área, no quebrar das barreiras arquitectónicas, a bandeira da mobilidade, o IN Póvoa ou os edifícios com acesso adaptado a cidadãos com deficiência”.

O campeonato do Mundo de Boccia é um exemplo e uma referência além-fronteiras: “É importante perceber que o MAPADI tem campeões do mundo em várias modalidades de Boccia, mas não é quem traz a prova mundial para a Póvoa de Varzim. Acontece que, os responsáveis reconhecem uma cidade inclusiva, em que toda a parte urbana está com um desenho universal, não é só para o cidadão com deficiência, mas para todas as pessoas. Temos unidades hoteleiras de excelência com acesso para o cidadão com deficiência e um Pavilhão Municipal excelente para a prática da modalidade de Boccia. Por isso, é que os campeonatos do Mundo são aqui. Chamam à Póvoa, capital do mundo do Boccia”.

Há um Saber Lidar com a Pandemia para Manter a Alegria
 
Como vamos dizer a uma criança com deficiência para usar uma máscara: “Foi um grande problema, mas também um grande desafio. Quando em Março foi declarado o Estado de Emergência, encerrámos a nossa estrutura, na sede, onde temos 135 colaboradores. Não só encerramos os nossos serviços externos de resposta ao cidadão com deficiência, na escolaridade, nas actividades ocupacionais e na formação, como também a abertura ao exterior. Isso, permitiu-nos criar as condições para pôr em prática as determinações da Direcção-Geral da Saúde e da autoridade de saúde pública da Póvoa e Vila do Conde, permitiu-nos ter uma equipa a trabalhar nas Residências Autónomas e, simultaneamente ao fechar as nossas instalações, conseguimos criar duas equipas em espelho para rodar, fazendo o chamado teletrabalho profilático. Felizmente, até hoje, não tivemos nenhum caso de contágio. E ao reabrir em Junho, a sede e em Setembro, a parte da escolaridade, tivemos que criar uma estrutura de resposta racional e alternativa com um plano de contingência aprovado pela autoridade de saúde, mas também pela Segurança Social”, explica António Ramalho.

E acrescenta: “Os cidadãos com deficiência são potenciais afectivos, nas visitas que temos às instalações, recebem e tratam toda a gente com carinho, dão abraços e beijos, tudo isto teve que ser reeducado. Foi preciso, criar uma estratégia para levar a que o cidadão com deficiência percebesse que efectivamente tinha regras a cumprir. São deficientes mas têm uma capacidade de compreensão das coisas e, se bem explicado pelos técnicos, que foram excelentes neste capítulo, eles compreendem e colaboram.

Como estão confinados em Terroso, uma zona rural, tudo se tornou mais fácil. Temos condições de excelência para conseguirem ultrapassar esta fase difícil. É complicado, eles perceberem que não podem estar com os seus familiares, aqueles que os têm, mas muitos não têm retaguarda e a sua família é o MAPADI e os colegas”.

A questão da máscara, o seu uso, foi um trabalho exemplar dos técnicos: “Quando algum sai e vai a uma consulta ao hospital, sabe quais as regras a cumprir e cumpre. É uma população de alto risco e com muitas fragilidades. Em qualquer situação fazemos testes, a Segurança Social está a apoiar-nos nesse sentido. Todas as semanas, são feitos testes à equipa, rotativamente de forma a fazer essa prevenção. Gastamos muito dinheiro em equipamento, mas tivemos a ajuda preciosa do município e de empresas que voluntariamente, ajudaram na aquisição do equipamento”.

As Infraestruturas do MAPADI estão Abertas à Comunidade

“Com o confinamento fechámos as instalações à comunidade, entre outras, a piscina, a musculação, os almoços connosco, a fisioterapia, mas continuamos a pagar os técnicos, porque não mandámos ninguém para lay-off. Criámos as duas equipas em espelho para prevenir qualquer necessidade, mas sem receitas uma vez que fechamos. Tivemos quebras na ordem dos 60%. Agora, toda a gente tira a temperatura à entrada, tem de higienizar as mãos e usar máscara. No interior, dividimos o espaço dos nossos cidadãos com deficiência, e para os proteger as pessoas nunca se cruzam cá dentro. A própria cantina fechou ao exterior. Todas as actividades previstas foram canceladas. Temos a caminhada em Maio até Terroso, com almoço na instituição, que promove a partilha entre cidadão e quebra as diferenças. No início da actividade em Setembro fazemos sempre uma festa com todos os nossos parceiros, os pais, os técnicos, juntamos aqui cerca de 500 pessoas. Não vamos fazer festa de Natal, nesta fase temos que passar uma mensagem de prevenção, mas temos que procurar compensá-los, criar formas internas que lhes permitam ter essa felicidade”, reconhece António Ramalho.

O crescimento e as exigências dos tempos modernos têm que ser acompanhadas pela rentabilização dos equipamentos e infraestruturas: “Há dois aspectos fundamentais que eu queria separar. Primeiro, temos que dar resposta à família que tem o cidadão com deficiência e, nós estamos a apoiar directa e indirectamente cerca de 400 cidadãos com deficiência na Póvoa de Varzim. Em segundo lugar, foi a filosofia que o MAPADI adoptou, abrindo-se à comunidade. Sempre que temos uma estrutura nova para o cidadão com deficiência, ela vai ser rentabilizada, aberta à comunidade. Criámos a piscina aquecida sem financiamento do Estado. Fizemo-la para os nossos utentes, mas as possibilidades financeiras de a manter só eram possíveis com a abertura à comunidade. É esta articulação das várias respostas sociais que permitem, por um lado, a resposta à família e ao cidadão com deficiência e por outro lado, esta abertura à comunidade, que nos permite a sustentabilidade e ao mesmo tempo esse trabalho de quebrar com os estigmas da própria deficiência. Se tivéssemos apenas os cidadãos com deficiência, sem este contacto, esta partilha, seria muito diferente, uma espécie de isolamento que em nada ajudaria na integração. A maior parte da população tem o MAPADI como referência nesse sentido. Daí o carinho que as pessoas têm em relação à instituição. Sentimos isso em qualquer circunstância”.

Todos os dias no MAPADI, se trabalha o futuro do cidadão com deficiência “A nossa preocupação é sempre encontrar nos novos desafios uma resposta para eles. Neste momento, temos em construção o CAO Solidário (Centro de Atividades Ocupacionais Solidário e de Hidroterapia), com o apoio institucional da Câmara Municipal, que cedeu cerca de meio milhão de euros, e que nos vai dar 30% do valor da adjudicação que fizemos ao empreiteiro. Este CAO Solidário permite-nos criar quatro salas de actividades ocupacionais, onde vamos ter tecelagem, e uma de tempos livres. Vamos ter o cidadão que fez a formação e tem capacidade de produzir tapetes, vai produzi-los para serem vendidos à comunidade. Vamos ter também, uma parte de olaria e carpintaria. Ou seja, vamos ter ocupação com rentabilidade. Podemos também receber trabalhos de empresas da Póvoa que serão executados dentro da instituição, nesse ocupacional e que permite alguns ganhos. Por outro lado, vamos ter outra ala de resposta para melhorar a fisioterapia, vamos criar um tanque para hidroterapia com jacúzi, onde vamos ter a cinesioterapia que vai permitir ter uma resposta específica para o nosso cidadão com deficiência e simultaneamente aberto à comunidade, para rentabilizar os equipamentos”.

Querer Mais é Saber Encurtar a Espera de Quem Precisa 

“Queremos aumentar o Lar Residência. Isto não pode parar. Se temos uma lista de espera no Centro de Actividades Ocupacionais, vamos dar uma resposta para que eles não estejam em casa, mas sim na instituição. Se temos famílias que começam a envelhecer e não têm resposta para o cidadão com deficiência, vamos alargar ao nível da resposta do Lar Residencial. No futuro, iremos criar mais residências autónomas, temos o projecto e o espaço, é só fazer a candidatura para alargar esta resposta de excelência. Os desafios são lançados em função das necessidades que eles têm e, a direcção procura encontrar a resposta adequada, sempre na filosofia do bem-estar do cidadão com deficiência e da sua felicidade”, reconhece António Ramalho.

E conclui: “Quando nós conseguimos formar uma criança, trabalhá-la desde o nascimento, na intervenção precoce, fazer o percurso escolar com sucesso, a sua formação profissional com sucesso, enquadrá-la no mundo do trabalho e, quando um dia não tiver retaguarda familiar, os pais sentirem este conforto de saber que o futuro do filho está assegurado. Esta tranquilidade para o cidadão que tem um filho deficiente é fundamental e, é isto que nós procuramos no dia-a-dia, encontrar as melhores soluções, em função dos meios que temos, mobilizando toda a comunidade para que esta resposta seja efectiva e que se consiga concretizar com sucesso”.

António Ramalho trabalha na autarquia, mas diz ter sabido sempre separar as águas: “Uma coisa é a nossa profissão e outra é o trabalho que fazemos ao nível do voluntariado. Do voluntariado ninguém vive e por isso, temos que ter a nossa ocupação profissional, que no meu caso é uma mais-valia para esta actividade solidária. Esta felicidade de proporcionar uma mais-valia ao cidadão com deficiência, é realmente aquilo que me preenche o coração. O tempo livre pode ser usado de várias formas. Felizmente, a Póvoa tem um voluntariado de excelência. Se for preciso mobilizar a comunidade ela está pronta a voluntariar-se. Nesta malha da Rede Social há toda uma solidariedade entre as instituições e a população que permite, não só ao MAPADI, como a qualquer outra instituição, singrar nesta comunidade. Como presidente desta instituição, tenho que fazer um agradecimento muito especial ao nosso município, que tem tido uma postura de sensibilidade de inclusão do cidadão com deficiência. Tem estado sempre disponível para nos apoiar e é um pilar fundamental para fazermos esta caminhada, diminuindo as diferenças, desafiando os limites, permitindo-nos levar a felicidade ao cidadão com deficiência”.

Texto: José Peixoto / Fotografia Rui Sousa

 

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