Pode parecer confuso mas não é. Trata-se de duas exposições que foram inauguradas no dia 6 de Dezembro, no Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim: “Identidade. Do Brasão à Camisola Poveira”, uma mostra promovida pela Câmara Municipal, que integra diversas peças tornadas ao longo dos últimos séculos, símbolos identitários locais, e que se vai manter durante nove meses, até 15 de Setembro de 2023. E “Numas palhinhas deitado”, exposição que dá a conhecer presépios antigos e tradicionais, que pode ser visitada até 8 de Janeiro do ano vindouro.
A directora do Museu, Deolinda Carneiro, fez uma viagem explicativa pela “Identidade. Do Brasão à Camisola Poveira” uma mostra que pretende revelar a evolução de um dos maiores símbolos da nossa comunidade, uma peça de raízes históricas que defendeu o frio das gentes da comunidade piscatória, mantendo as mesmas caraterísticas estruturais, conheceu significativas alterações nos motivos decorativos ao longo dos tempos. Os remos, as lanternas, as âncoras, as lanchas ou as siglas de família, foram e ainda são os bordados da Camisola Poveira que, agora ganhou uma data para se comemorar em cada ano, 8 de Dezembro.
A exposição “Numas palhinhas deitado” é constituída por presépios antigos e tradicionais. São peças do espólio do Museu Municipal, mas também de particulares que, nesta quadra natalícia, colaboram através da cedência dos seus presépios, muitos de grande estima e valor familiar.
Foi também recriado no Museu o ambiente da ceia tradicional de Natal numa casa de pescadores poveiros, que espelha as vivências da ceia em finais do século XIX e início do século XX na Póvoa de Varzim, sobre isto, o Vice-presidente da Câmara, Luís Diamantino recordou momentos da sua infância passados na noite da consoada numa casa de família no Bairro Sul.
Quem também marcou presença na abertura ao público das exposições, foi o Presidente da União de Freguesias Póvoa de Varzim Beiriz e Argivai, Ricardo Silva.
