Os passos depois do primeiro são sempre mais seguros. A reunião de trabalho da Associação Empresarial da Póvoa de Varzim (AEPVZ) integrada no périplo prometido pelas freguesias, voltou a ser bastante concorrida. Desta vez, a freguesia da Estela foi a escolhida para apresentar aos empresários locais, várias soluções e motivações que os podem levar a associar-se, mas também a socorrer-se dos meios que a Associação Empresarial coloca ao seu dispor.
O auditório do Grupo Desportivo Cultural e Recreativo Senhora do Ó foi o palco escolhido, na quarta-feira, dia 11 de Maio, pelos dirigentes da AEPVZ para se apresentarem aos empresários locais, apontar caminhos, ouvir sugestões e perceber os anseios de cada um nos seus negócios.
Vítor Correia, presidente da Junta da Estela, abriu a sessão dizendo que “é uma honra receber os empresários da freguesia da Estela e saber que podemos contar com a Associação Empresarial e com o Município. A freguesia contempla vários sectores da economia como a horticultura, a hotelaria, a metalurgia e a construção entre outras. Na Junta, estaremos sempre disponíveis para ajudar os empresários locais e outros”.
Por seu lado, Joaquim Araújo lembrou que “esta é a quarta reunião (Balasar, Laúndos, Aguçadoura e agora Estela) à qual a associação se desloca para reunir e ouvir aquilo que os nossos associados e empresários têm a dizer das suas necessidades e anseios”. O presidente da Associação Empresarial prometeu ainda “apoiar as empresas com as valências que a associação tem e que podem ser úteis aos associados, mas também para os ouvir e servir de porta-voz dos problemas, que os empresários poderão fazer chegar, às entidades próprias. O desenvolvimento das localidades depende das empresas, mas as Juntas de Freguesia são um parceiro importante nesta colaboração. A associação quer acompanhar a modernização das empresas na sua gestão e facilitar o seu desempenho. Temos todos que caminhar no mesmo sentido”.
José Armando Félix responsável pela área da formação apresentou o plano da associação quanto à formação profissional, que em alguns casos pode ser dada no local de trabalho, lembrando a obrigação das empresas em facultar 40 horas de formação aos seus funcionários.
Já Sérgio Furtado, responsável pelo pelouro dos associados, voltou a explicar aos empresários as vantagens e os protocolos que a Associação assinou com várias entidades, que permitiram ter vários serviços “ao dispor dos nossos associados e que são uma mais-valia para todos aqueles que nos procuram”.
À semelhança das reuniões anteriores, o Presidente da Câmara, Aires Pereira voltou a estar presente e a abordar acções e meios que a Câmara tem disponíveis para apoiar os empresários, assim como questões relacionadas com a agricultura no concelho e na freguesia, recordando que está em curso a certificação da Penca, Tomate Coração de Boi e Cebola da Póvoa, “como forma de reconhecimento destes três produtos, para que os mesmos sejam valorizados, não nas prateleiras do supermercado, mas nos produtores. Sobre o ponto de vista da valorização, termos uma marca é algo muito importante porque o que estamos a querer valorizar é o processo produtivo. Ou seja, garantir ao consumidor segurança no produto que vai consumir”. E concluiu: “A Póvoa é mais rica ou menos rica em função da capacidade dos poveiros gerarem riqueza, empregos e fazer com que continuemos a ser um concelho de referência e competitivo”.
