Promovida pela Agros – União de Cooperativas de Produtores de Leite, arrancou a 10ª edição da AgroSemana com a visita do Ministro da Agricultura e das Pescas, José Manuel Fernandes, do Ministro-adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, e da parte de tarde chegou o Primeiro-Ministro, Luís Montenegro.
A cerimónia de abertura no Espaço Agros em Argivai contou também com a presença dos Presidentes da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, e de Vila do Conde, Vítor Costa, entre outros convidados a participar no tradicional brinde com leite, que marca o início do evento. Os passos seguintes foram de visita ao espaço da Feira Agrícola do Norte, onde se encontram algumas das empresas representativas da região e que vivem do sector agrícola e leiteiro.
Em tempo de discursos, para o governante José Manuel Fernandes “a agricultura é estratégica e estruturante” assumindo que “na reprogramação do PEPAC tivemos como primeiro objectivo aumentar o rendimento do agricultor”, o Ministro da Agricultura e das Pescas disse ainda que é importante motivar “a renovação geracional e o aumento do apoio aos jovens agricultores”. E divulgou que “o governo aprovou uma resolução em que teremos 60 milhões de euros por ano de reforço para os agricultores até 2029, ou seja, 300 milhões de euros adicionais”. Encerrando o seu discurso com a promessa do governo em desburocratizar e tentar actuar de modo “transversal entre os diferentes ministérios”.
Por sua vez, Manuel Castro Almeida garantiu que “a agricultura está no centro das políticas públicas deste governo” e disse estar convencido que “serão dados passos para harmonizar entendimento entre o setor da agricultura e o do ambiente”.
Para o Ministro-adjunto e da Coesão Territorial, os Fundos da Política de Coesão de verão reforçar o apoio à agricultura, “pois não há desenvolvimento regional nem coesão territorial sem uma agricultura forte”. E assegurou que “tanto quanto o permita as regras europeias, vamos colocar os fundos da coesão ao serviço da agricultura”.
O mote do discurso de Idalino Leão, centrou-se na necessária estabilidade que o sector agrícola e agroalimentar precisa para atingir maior rentabilidade. mas para que seja essa a realidade é preciso que o governo “acompanhe esta ambição para a qual é fundamental que exista uma articulação interministerial – Educação, Ambiente, Saúde, Coesão, Turismo”, reforçou.
O Presidente da Agros lembrou que “somos 44 cooperativas dos 5 distritos do norte do país, que só no ano de 2023, juntamente com o grupo Agros, tivemos um volume de negócios de 840 milhões de euros. Fixamos população ao território, criamos riqueza, queremos e podemos fazer mais”.
A AgroSemana teve início no dia 29 de Agosto e prolonga-se até 1 de Setembro. Recordamos que até às 18 horas nos dias 29, 30 e 31 de agosto, a entrada é livre. A partir desse horário, a entrada custa 5 euros para os visitantes maiores de 12 anos. No último dia do evento a entrada é livre.
Fotos: jcm/CMPV