Os portugueses estão a comprar mais online do que estavam em 2019, mas, com o aumento do número de compras no online, veio o aumento das reclamações. Em média, as compras online geram 50 reclamações por dia no Portal da Queixa.
Mas, sendo um estabelecimento online, como pode reclamar? É possível receber reembolso? Vamos responder a todas as questões.
As queixas mais comuns nas compras online são a demora na entrega da encomenda, erros no pedido ou problemas a nível de pagamentos. Em alguns casos, os consumidores também se arrependem do produto comprado, o que pode gerar alguns problemas na devolução do mesmo.
Mas como pode ser feita a reclamação?
A primeira forma, e a mais direta, é entrando em contacto com a própria loja ou com o comerciante. Antes do contacto, leia os termos e condições para que esteja a par das regras praticadas no estabelecimento online.
Assim que estiver a par das condições, entre em contacto com a loja para que o seu problema seja solucionado. Dependendo da loja em que encomendou, esse contacto pode ser suficiente para resolver o problema.
No entanto, por vezes, contactar a loja pode não ser o suficiente. Nesse caso, a plataforma de Resolução de Litígios em Linha pode ajudar. Esta pretende facilitar a resolução de conflitos entre os consumidores e o comerciante, sem que seja necessário recorrer ao tribunal. A reclamação pode ser feita em português e o tempo de resolução é de até 90 dias.
Outras formas de reclamar, estas a nível nacional, são através da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) e do Portal da Queixa. Neste último, quem responde às reclamações são as próprias marcas.
Caso não tenha ficado satisfeito com a sua encomenda e a sua compra tenha sido feita a um profissional através da internet, dispõe do direito de arrependimento. Esse direito pode ser exercido num prazo de 14 dias, a contar a partir do dia em que recebeu a encomenda, sem que seja necessária uma justificação.
A devolução da encomenda cabe ao consumidor, assim como os custos, mas esses serão devolvidos posteriormente. Deve tomar cuidado para não danificar o artigo.
Antes de comprar em qualquer loja online, portuguesa ou não, leia os termos e condições da mesma. Dessa forma, saberá quais as condições da própria loja na compra, no envio, no pagamento e muito mais.
Dê especial atenção aos métodos de pagamento disponíveis, ao tempo de processamento dos mesmos e às questões relacionadas à devolução de produtos.
Tendo todas essas informações, estará mais preparado para a experiência de compra – e para a resolução de eventuais problemas.
Uma loja online que não tenha atualizações recentes nas redes sociais pode não ser a melhor opção para comprar os seus produtos. Portanto, o nosso conselho é verificar sempre as redes sociais da loja escolhida. Lembrando que, por vezes, a loja pode ser menos ativa numa rede social e mais ativa em outra.
Outra preocupação é analisar a qualidade dos conteúdos publicados. Se a loja publicar conteúdos sem qualidade, com erros ortográficos ou com imagens desfocadas, então pode não ser a melhor opção. Por outro lado, conteúdos de qualidade mostram que a loja é séria.
A Holyart, uma loja online dedicada à venda de produtos religiosos, é um desses exemplos. O Instagram da marca está repleto de conteúdo visual de qualidade que transmite a própria qualidade dos produtos. Dá para concluir, apenas pela conta no Instagram, que esta é uma boa opção para as suas compras.
Além da análise que deve ser feita por si, tome também atenção aos comentários de consumidores anteriores. Afinal, a experiência de consumidores anteriores pode prepará-lo para a sua própria experiência de compra com a loja.
Já sabe: aproveite as suas compras online, sem medo de que ocorram eventuais problemas e não os consiga resolver.