Voz da Póvoa
 
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OMS Diz que a Europa Falhou Por Incumprimento do Isolamento

OMS Diz que a Europa Falhou Por Incumprimento do Isolamento

Geral | 2 Novembro 2020

Segundo Margaret Harris, especialista da Organização Mundial da Saúde (OMS) o novo confinamento que está a ser implementado por toda a Europa é o ‘preço’ que os países estão a pagar por não assegurarem que as pessoas infectadas cumprem o autoisolamento.

Esta organização não recomenda a adopção pelo confinamento, como principal método de combate à covid-19, insistindo que a chave para controlar epidemias é testar pessoas, rastrear os seus contactos e assegurar que todos aqueles que testam positivos ou que estiveram perto de alguém infectado sejam colocados em quarentena. Alguns estudos apontam que no Reino Unido (o tal que toda a gente quis abrir as portas no verão), apenas 20% das pessoas cumprem plenamente o autoisolamento.

Como é sabido este controlo não tem sido eficaz e os resultados estão à vista de todos. A OMS revela que alguns países têm vindo a aumentar significativamente o número de testes realizados, mas adverte que o rastreio de contactos tem sido insuficiente.

Um confinamento isola toda a população “mas também causa perturbações maciças. E, a não ser que se trabalhe na forma como se pode colocar esse botão em pausa e manter a vida económica e social, o preço que se paga é muito, muito alto”, acentuou Margaret Harris.

Outra questão foi a obrigatoriedade de reduzir o número de pessoas em espaços fechados, como cafés e Restaurantes. No início cumpriram, mas como não ouve uma fiscalização eficaz, os responsáveis pelos mesmos, em muitos casos voltou a repor o número de meses como facilmente se podia confirmar.

Também as grandes superfícies deixaram de fazer qualquer controlo do número de pessoas dentro dos seus espaços comerciais (honra seja feita ao LIDEL), naturalmente, com a displicência das autoridades.

A OMS não deixa de fazer este reparo à actuação dos políticos e governantes dos países, que demonstram uma impreparação para lidar com situações extremas, mas avisadas há muito tempo pela comunidade científica, em relação a esta pandemia e outras que poderão surgir.
 
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