Nascemos uma vez, a 17 de Abril de 1938, as outras ressuscitamos. Na verdade, não morremos. Adormecemos três décadas, nenhuma revolução nos despertou. Só mais tarde, percebemos que nunca é tarde para ter uma ideia clara daquilo que somos e que queremos ser.
Marcamos a diferença na atitude, nunca fomos atrás do folclore noticioso, próprio de quem apenas quer entreter, mas sim da informação que o leitor precisa saber. Não escondemos que nos caracteriza uma mensagem mais cultural, mais capaz de nos formar e socializar com o mundo. Contudo, temos uma abordagem abrangente.
Conhecemos a melhor forma de promover um pequeno negócio ou uma grande empresa, pois procuramos harmonizar a publicidade com a notícia, garantindo o retorno comercial de quem anuncia e não defraude o leitor mais exigente.
No sentido de nos aproximarmos de mais pessoas, apostamos no digital como plataforma de divulgação da informação de âmbito local, regional e nacional.
Há um ano, a pandemia obrigou-nos a uma restruturação que reduziu o número de edições. Fizemos o caminho pela proa, mas foi ao leme que impusemos um rumo, chegar a bom porto em cada quinze dias.
Continuamos a merecer a confiança de mais de mil assinantes no continente e ilhas, mas também em 18 países dos cinco continentes.
Só aceitamos a crítica construtiva, capaz de nos fazer crescer em verticalidade. Não somos o homem luz, mas acendemos nos colaboradores um certo imaginário, nos entrevistados a sua verdade e entrega ao ofício de criar, de interpretar, dirigir, assumir cargos sociais, políticos, culturais, a todos visitamos as suas palavras.
Só nunca entendi a pergunta – de quem és filho?
Sei que procuram uma família, um nome. José Peixoto, assim se chama meu pai, o colo mais acolhedor que me embalou depois da minha mãe Lucília.
Por: José Peixoto