Há sempre alguém que confunde as datas. O Dia de Todos os Santos é comemorado anualmente a 1 de Novembro. A tradição leva-nos ao cemitério para honrar os nossos amores, aqueles que nos tocam sempre na vida e depois, mas também horamos os santos conhecidos e desconhecidos, mártires e cristãos celebrados ao longo do ano. Neste dia é também evocado (por antecipação) o dia dos Fiéis Defuntos, que se celebra, na terça-feira, 2 de Novembro.
Um pouco de história só nos faz bem e situa-nos na razão. A origem da festa remonta ao século II, quando os cristãos começaram a honrar os que tinham sido perseguidos e martirizados por causa da sua fé.
Foi o Papa Gregório III que no século VIII dedicou uma capela em Roma a todas as pessoas que tinham vivido uma existência de acordo com o Evangelho e, por isso, eram consideradas santas. Ele também ordenou que a solenidade fosse celebrada a 1 de novembro.
Segundo a tradição, o Dia de Todos os Santos pretende homenagear todos os que já partiram. Por norma, as famílias portuguesas enfeitam as campas dos seus familiares nos cemitérios com flores de muitos preços e até vaidades. No dia primeiro de Novembro realizam-se missas nas paróquias e em seguida, faz-se uma procissão até ao cemitério. Orações, ramos e velas para a paz das almas.
No dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os Santos, nos países anglo-saxões, existe a crença de que as almas dos mortos descem à terra nos locais de nascimento. Daí a festa das Bruxas.