Voz da Póvoa
 
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A PRO.VAR Alerta Para o Aumento de Desemprego na Restauração

A PRO.VAR Alerta Para o Aumento de Desemprego na Restauração

Geral | 23 Fevereiro 2021

A PRO.VAR revela em comunicado que “o aumento de 60% no desemprego, se deve essencialmente, à insuficiência de apoios e à falta de planeamento dos timings de reabertura, estando a provocar um verdadeiro ataque de nervos nos empresários, pois começam a ficar sem condições financeiras e muito apreensivos quanto à falta de estratégia do Governo”.

A Associação Nacional de Restaurantes refere que “o número de desempregados não surpreende, isto é apenas a ponta do iceberg, os empresários dizem ter chegado ao limite e estão fartos de esperar por apoios e planos de reabertura que nunca mais vem. Só um "milagre" poderá evitar, mas já se prevê uma subida em flecha dos números de desempregados para os próximos meses, pois a ter em conta toda a cadeia de valor que depende desta atividade, estão também em causa dezenas de milhares de empresas fornecedoras, que totalizam mais de um milhão de trabalhadores”.

Segundo o inquérito que a Associação realizou, cerca de 60% das empresas ficaram de fora dos apoios e os restantes reclamam que são muito insuficientes. (inquérito realizado pela PRO.VAR, entre os dias 28 de janeiro e 06 de fevereiro, com respostas válidas de 621 estabelecimentos de restauração e que diz também que dois terços das empresas não estão a ter capacidade para pagar salários e quase 90% (88,5%), diz não estar a conseguir pagar todas as despesas, estando por isso 60% (58,2%) em situação de insolvência).

A PRO.VAR fez as contas e refere que “as perdas de 2020 não estão totalmente cobertas, pelo que a Associação apurou que faltam mais de 250 milhões de euros em apoios, sem falar na necessidade de se encontrar novos apoios para cobrir as perdas no primeiro trimestre deste ano, que está praticamente perdido. É urgente que se reabram as linhas, com este reforço à partida e planear novos apoios para cobrir as perdas de 2021 e que se encontre um modelo do tipo SIMPLEX para facilitar o acesso”.

A Associação defende a criação de uma conta única, (conta corrente), onde conste uma verba, calculada em função da faturação de 2019 ou estimada para empresas recentes, para cada uma das empresas e por unidade de negócio, onde todos os apoios possam ser creditados dessa conta.

Defende por isso, “que a reabertura das linhas do APOIAR.PT, APOIAR RESTAURAÇÂO e APOIAR RENDAS, se faça através de um reforço muito substancial dos apoios, pedindo no imediato, uma verba superior a 250 milhões de euros, para cobrir as perdas de 2020, e que se proceda em simultâneo a alteração de algumas regras de acesso, eliminando os limites mínimos, aumentando a base de cálculo com apoios de 30% das perdas para empresas com perdas superiores a 25%, revendo os tetos máximos para empresas que perdem mais de 40% da faturação homóloga e incluindo os contratos de utilização e de exploração”.

A PRO.VAR refere que a ausência de planeamento ao nível dos apoios e dos timings de reabertura está a provocar um verdadeiro ataque de nervos nos empresários, pois começam a ficar sem condições financeiras e muito apreensivos quanto à estratégia, dizem por isso que é urgente:

- Que se encontre uma forma simples e clara de se saber com o que se possa contar e receber os apoios em função do "mérito" e dimensão de cada empresa, contribuindo-se para uma maior justiça e equidade;

- A divulgação de um plano atempado, que possa prever o regresso à atividade, de forma pensada, o mais normal possível, segura e irreversível.

 

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