Voz da Póvoa
 
...

A Igreja Como Altar de Reflexão e de Interioridade

A Igreja Como Altar de Reflexão e de Interioridade

Geral | 25 Julho 2021

Quando iniciamos a viagem pela vida, sabemos apenas do amor e nem sequer temos a noção das nossas fragilidades, ao colo de quem nos ama. Depois, a urgência do amor que nos procura e desejamos encontrar em Coríntios ou a carta de aconselhamento: "O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor." O amor é a razão.

Jorge Ferreira da Costa Ortiga nasceu a 5 de Março de 1944, na freguesia de Brufe, concelho de Vila Nova de Famalicão. Com 11 anos, entrou no Seminário de Nossa Senhora da Conceição. Cinco anos depois, transitou para o Seminário de S. Tiago. Em 1963, ingressou no Seminário Conciliar, em Braga, onde concluiu o curso Teológico-Filosófico, tendo sido ordenado sacerdote no dia 9 de julho de 1967. A 5 de Junho de 1999, com 55 anos, foi nomeado Arcebispo de Braga, tomando posse a 18 de Julho na Sé Catedral de Braga.

“Nesta longa viagem, são muitas as memórias da infância que tenho, mas centrar-me-ia em dois aspectos que marcaram a minha vida. A questão da escola, como instituição que me ajudou a crescer e como relação com os colegas e amigos que me marcaram. Depois, a catequese que me ajudou a compreender. São duas realidades que se complementam e simbolizam a minha vida”.

Falar de mudança para D. Jorge Ortiga é compreender os tempos: “Os 22 anos que levo de Arcebispo são já tempos de mudança, uma mudança que estava a concretizar-se e que tinha um ritmo um pouco lento. A pandemia veio efectivamente acelerar, hoje, é já um lugar-comum referir que nada ficará na mesma e que estamos num outro tempo, numa outra Era. Creio que é isso que está a acontecer. A pandemia veio inaugurar um tempo novo, com as interrogações que nos lança. Estou convencido de que a economia vai ser interpretada de uma maneira diferente. A pandemia veio também provocar uma maior relação com a saúde, em termos de direitos, de obrigações e de consciência”.

E acrescenta: “Na verdade, estamos todos na mesma barca, mas sobretudo na vertente social, onde me parece que vai surgir uma outra ilustração nos próximos anos. Ainda não sentimos a gravidade da situação, mas parece-me que há aqui um tempo novo no nosso modo de estar e de viver uns com os outros. Estávamos demasiado confiantes na ciência, que resolveria todos os nossos problemas. Esta ciência que evoluiu para uma dimensão informática e digital, que tem o seu futuro e o seu presente, mas efectivamente desmoronou, não apenas a ciência médica mas todas as outras porque a conclusão que tiramos é que um vírus destruiu vaidades e preconceitos”.

Para D. Jorge Ortiga “importa redescobrir o lugar da ciência, com tudo o que isto implica, na vertente pedagógica, filosófica, e para nós teológica, em todos os outros ramos que caracterizam a actividade do ser humano. Estou convencido que será necessário reequacionarmos um modo de nos colocarmos nesta ciência. Com o tempo surgiu a vacina, mas todos sabemos, ainda com muitas condicionantes. De tal modo, que a ciência não pode aclamar aquela omnisciência que vinha a proclamar”.
 
Ao mesmo tempo, a outra coordenada é sem dúvida a solidariedade, “se quisermos a fraternidade, a interdependência uns com os outros, onde efectivamente os mais ricos, os mais poderosos, não podem pensar em ilhas isoladas onde podem usufruir de tudo, marginalizando ou descartando aqueles que vivem em condições precárias. Isto está tudo interlaçado e temos que fazer uma cultura em termos de proximidade, em termos de reconhecimento dos direitos iguais para todos, para que efectivamente se consiga sobreviver. Eu penso que há uma mudança muito grande, que algumas conclusões estão a ser tiradas, mas muitas outras se revelarão no futuro”.

A Igreja Quer Percorrer o Caminho da Humanização

A igreja durante alguns meses, teve que suspender toda a actividade religiosa e de culto, devido à obrigatoriedade de distanciamento social, mas para D. Jorge Ortiga “é difícil tirar conclusões sumárias do que se passou. Tenho alguma exigência no sentido de interpretar, positivamente, as coisas e parece-me que nesta dimensão para a religião, para a igreja, a pandemia veio trazer algumas verdades que são autênticos desafios. Vivemos numa sociedade, particularmente a zona do Minho para cá do Rio Ave, muito alicerçada numa fé feita de tradições e de costumes, por muito que tenhamos insistido nos últimos anos, falta muita consciência e responsabilidade pessoal. A pandemia veio obrigar os cristãos, sem poderem entrar nas igrejas, sem ter nenhuma referência das próprias comunidades, a olharem um bocadinho para a fé nesta dimensão de uma ligação pessoal com Deus e com a própria igreja. Foi isso que fez com que os cristãos alimentassem a sua própria fé, mesmo sem a possibilidade de frequentarem a igreja”.

O desafio passou a ser a reacção que as pessoas passaram a ter para continuarem a sua vida cristã, mesmo não frequentando os templos. “Tivemos que inventar outros modos de estar próximos uns dos outros. Nas transmissões Online, não ficámos só pelas eucaristias, fomos promovendo muitas outras iniciativas para mostrar que a própria fé trazia implicações concretas para a vida do dia-a-dia, e crescemos muito na relação uns com os outros, mesmo na distância e na impossibilidade dos contactos físicos. Creio que foi uma consciência sentida, com muitas iniciativas a partir dos jovens e dos adultos, nomeadamente naquilo que foi um grande desafio para a igreja, que foram os ventos sociais, as Misericórdias e as IPSS, onde efectivamente houve uma experiência concreta, mesmo de igreja, na solidariedade, na atenção, na proximidade, no carinho”.

Na Diocese de Braga o tempo de pandemia afirmou-se com um itinerário: “Gostamos de ser uma igreja sinodal e samaritana. Sinodal quer dizer uma igreja onde todos caminhamos juntos. Penso que ainda não conseguimos extrair todas as lições da pandemia, mas é qualquer coisa que veio reforçar esta consciência, pela parte da igreja, que é um caminhar juntos, ricos e pobres pelas mesmas estradas, pelos mesmos caminhos. Tomamos a consciência que na margem desses caminhos temos marcas físicas, violência doméstica, pessoas a viver de solidão ou com falta daquilo que é indispensável para viver, desemprego e tantas outras realidades que estão à margem e este é o desafio da igreja samaritana, de abrirmos os olhos, tomar consciência dessa realidade, não nos focarmos em análises sociológicas muito bem elaboradas. Para além de abrir os olhos e ver, temos, à semelhança do samaritano, de enchermo-nos de compaixão, de parar, deter e cuidar. Não esqueçamos que a pobreza tem cada vez mais rostos, muitos outros sintomas e sinais. Não é apenas o rosto adicional, de pão para a mesa, vestir, é muito mais que isso”.
 
A igreja conseguiu adaptar-se às realidades e neste caminhar junto, D. Jorge Ortiga deixa ficar um desejo, uma lição a tirar: “Nós caminhamos dentro da igreja uns com os outros, mas também com realidades exteriores. Talvez num passado, tivéssemos vivido demasiado fechados, não apenas nas cerimónias de liturgia, mas também na nossa relação com outras instituições. Hoje, devemos ter a consciência deste caminhar uns com os outros, sejam instituições de índole desportivo, político ou associativo, seja cultural ou gastronómico, hoje, nós temos que caminhar em rede e este é um desafio. Não é preciso que as nossas actividades tenham uma marca, um rótulo católico, temos que reconhecer, tudo aquilo que é humano diz-nos respeito. E temos que caminhar com tudo aquilo que é humano, nos nossos espaços, nos nossos centros paroquiais, nos nossos actos, mas também fora, indo ao encontro de todos, procurando ouvir, procurando tomar consciência que estamos a construir o mesmo mundo e a tornear um projecto de sociedade diferente”.

A Verdade que a Pandemia Revelou Só nos Pode Unir

A igreja sem actividade não teve receita e quando abriu aumentou a despesa. O Governo decretou a suspensão das festas e romarias, que os populares acataram quase sem protesto: “Penso que a igreja em Portugal foi exímia no cumprimento de todas as orientações, porventura até um pouco escrupulosa e não sei se até, em alguns casos, exagerada. O certo é que cumprimos, fechando e depois abrindo. Uma vez aberta, respeitámos todas as condições em termos de distanciamento, mas também de gastos. As paróquias têm um acréscimo de despesa por causa dos cuidados que é preciso ter, como a higienização, para que as pessoas possam estar dentro da igreja em segurança. São desafios para a vida económica das paróquias que são necessários enfrentar, mas teremos que repensar esse aspecto. Nesta altura, basta-nos o trabalho que a igreja fez na questão do comportamento perante a pandemia, naquilo que a igreja fez face à realidade social dos idosos, dos pobres, dos doentes, todo esse trabalho tem que continuar a ser feito. Agora, vai ser preciso olharmos para a sustentabilidade económica das paróquias, dos arciprestados e das dioceses. É inevitável”.

O caminho a percorrer passa por, “como dizia atrás, sinodal, onde todos tomamos consciência que caminhamos juntos e discernirmos juntos qual o melhor caminho. Primeiro tem que ser descoberto, depois pensado e colocado em prática. Para aqueles católicos que leiam esta conversa, faço um apelo: pensem e reflictam porque a igreja sempre viveu da generosidade, da partilha e da colaboração. Às vezes, pensamos que os padres ganham muito e não é verdade, pensamos que o dinheiro da paróquia é apenas para luz, água e electricidade, mas não é. Hoje, a igreja tem que colocar qualidade naquilo que faz. Por exemplo, no campo da catequese, o trabalho que a igreja faz para criar esta nova mentalidade, dar formação às crianças e elevá-las para os valores é um trabalho que a sociedade deveria ser capaz de reconhecer. A própria liturgia e as novas exigências, particularmente no cuidado com os pobres e os mais necessitados. Nós não podemos viver de campanhas nem de épocas. As paróquias não podem de maneira nenhuma dispensar-se da acção sociocaritativa, pensando que as Câmaras ou Juntas de Freguesia fazem esse trabalho. Não pode haver uma paróquia sem cuidar da catequese, sem cuidar da liturgia e sem cuidar da caridade”.

Para D. Jorge Ortiga é pela caridade que demonstramos que somos católicos: “O padre Américo dizia que se cada paróquia cuidar dos seus pobres, não há pobres e este é o desafio. Nós temos uma obrigação maior em termos de proximidade. Estamos presentes, conhecemos, as pessoas vêm ter connosco, desabafam, mostram as suas inquietações. A própria comunidade tem que ter capacidade económica para isso ou nos seus movimentos, como as Conferências Vicentinas, as equipas sociocaritativas que existem. Mas é preciso que as pessoas contribuam, sabendo que, como a pandemia nos ensinou, estamos no mesmo barco e temos que nos entreajudar”.

Orar pode ser um acto isolado, mas perdeu-se muito o lado afectivo entre as pessoas e famílias. A igreja sempre trabalhou o Natal e a Páscoa em família, porém foram dois anos sem partilha: “O tempo nos dará força para recomeçar. Continuaremos a inculcar a realidade das festas, voltaremos às romarias, assim como voltaremos às festas do Natal, com tudo aquilo que elas significam. São festas que já estão na nossa cultura e a igreja irá incrementar e estimular ainda mais, particularmente naquilo que nos diz respeito. Na Páscoa, que é uma realidade festiva, a nossa igreja com tudo aquilo que foi acumulando ao longo da história e tradição dá-lhe um colorido totalmente diferente. Uma Páscoa sem um compasso, sem foguetes, sem festa, não é a mesma coisa e nós precisamos disso. A Páscoa, o Natal e as festas das paróquias não são meramente acontecimentos religiosos. São religiosos porque envolvem a vida. Nós, seres humanos precisamos de um coração festivo, alegre. As festas foram interrompidas no sentido de recomeçarem, porventura até descobrindo aquilo que nos faz falta”.

O Sacro e o Profano Vivem um Tempo de Ensinamentos

“As nossas festas, dizemos muitas vezes que são profanas porque não encerram verdadeiramente este encontro festivo das pessoas se encontrarem, de fazerem festa umas com as outras, de conversarem, de dialogarem. Às vezes, opta-se pelo barulho, pela música sem sentido e a festa lugar de encontro. Começámos esta conversa pelo meu tempo de adolescente. De vez em quando, gosto de me encontrar com os colegas da escola e isso é reconhecer que já não estou com o ‘Zé’ há 30 anos, onde vive, que família tem, que problemas, isto faz parte da vida humana, nós precisamos de falar de nos encontrar. As festas, antes de mais, deveriam ser um lugar de encontro para dialogar a partir das igrejas, das capelas ou dos santuários. Primeiro o abraço é de devoção como sempre houve no passado, depois fazer adro, no sentido de família, de se encontrarem, conversarem. Este é um aspecto que é preciso repensar e desenvolver”.
 
Repensar a família como igreja doméstica, é para D. Jorge Ortiga o caminho a seguir: “A igreja não nasceu nos templos, mas nas casas das pessoas. Foi muito importante que algumas famílias que não participavam na eucaristia, se juntavam a assistir pela televisão. Qualquer dia, vou insistir na ideia que as famílias tenham um cantinho de oração, onde há a imagem de um santo da nossa devoção, onde a família periodicamente se encontra, nos momentos de tristeza, nos momentos de dor, mas também nos momentos de alegria. Onde a família pega na sagrada escritura, lê e procura reflectir e conversar. Hoje em dia, há muito material que ajuda as pessoas a fazerem essa experiência. Creio que passaremos todos a ir à igreja mais conscientes de ter aprofundado a nossa fé”.
 
Nasceu nas casas, depois criou templos, centros paroquiais ou santuários: “Podemo-nos orgulhar genericamente de termos igrejas, regra geral bem conservadas. Como arcebispo, há mais de 20 anos, é consolador verificar o empenho e compromisso das paróquias em fazer com que as suas igrejas sejam um espaço de família, com qualidade, com dignidade, com condições. Mesmo numa paróquia remota do interior, verifica-se muito carinho e muito amor na conservação dessas igrejas. Isto também acontece de um modo muito particular nos santuários. Na nossa diocese em cada arciprestado há um santuário, alguns até tem mais do que um”.
 
O futuro promete erguer em Balasar um novo Santuário para receber os devotos a Beata Alexandrina, um motivo de alegria para o Arcebispo de Braga: “Aquela comunidade reconhece que é preciso um santuário, uma igreja ampla capaz de acolher portugueses e estrangeiros e é isso que está em cima da mesa. A igreja de Balasar poderá com muito sacrifício ir acolhendo os peregrinos, mas já não responde às necessidades. É preciso que o nome de Alexandrina, que é uma graça particular de Balasar, da Póvoa de Varzim, de Vila do Conde, mas acima de tudo da igreja universal. Que todos sejam capazes de se unir para que isso possa acontecer. Tenho fé e acredito que aquilo que hoje é um projecto devidamente elaborado - o lançamento da primeira pedra já aconteceu - penso que a obra tem pernas para avançar. Perante Eesta vontade que a paróquia tem, manifestamente o padre Casado Neiva em conjunto com o seu concelho económico e com a comissão da Beata Alexandrina, creio que não se vão sentir sozinhos, mas apoiados por devotos da paróquia e vizinhos, com um certo orgulho, uma certa vaidade por terem Alexandrina. Estou convencido que a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim também se irá associar, uma coisa é o santuário, outra são os espaços envolventes, os acessos que são essenciais para receber os peregrinos. Sei que há um projecto da Câmara da Póvoa de Varzim e de Famalicão, para a criação de um Nó na A7, relativamente perto, creio que vai ser uma necessidade e era bom que a sua construção se antecipasse ao próprio santuário”.

Os Passos do Santuário da Beata Alexandrina de Balasar 

“Estou convencido que Balasar vai ser um centro cosmopolita, onde à semelhança de Alexandrina de Balasar, se procura viver a sua fé através da eucaristia e de acolhimento das contrariedades, das dificuldades e das doenças como foi o caso dela”, revela D. Jorge Ortiga.
Os Santos nasceram num tempo e numa época, mas depois não têm época, ficam. No caso de Alexandrina de Balasar, ainda há muita gente que contactou com a Beata em vida: “Eu andava na escola, teria 10 anos e passei por lá, foi um ver, mas as pessoas de Balasar conheceram-na bem e haverá muita gente de outros lugares que a conheceu. Alexandrina está para além do tempo. Os santos são de todos os tempos, todas as épocas e de todos os lugares. A nós compete-nos dar a conhecer. No caso concreto da comunidade de Balasar, a comissão da Beata Alexandrina, a parte administrativa da causa, tem feito um excelente trabalho. Deu a conhecer que a sua vida foi diferente e, hoje, continua a ser uma referência”.

As portas do país vão abrir-se para a Jornada Mundial da Juventude: “Está em movimento, não com aquele ritmo que estaria se os tempos não fossem de inquietação. O que nos interessa é acolher os jovens em Lisboa. As previsões apontam para 2 milhões de jovens vindos de todo o mundo. Há também as pré-jornadas. Teremos jovens de outros países em Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Famalicão, ou Cabeceiras de Bastos e Celorico. Na semana antes, estarão a interagir com os nossos jovens. O grande desafio é trabalhar para que se aproximem mais da fé em Deus, na igreja. Essencialmente, é isso que está a acontecer. Os jovens estão a motivar-se, não apenas para participar nas jornadas, mas para viverem essa experiência. Teremos que dizer aos jovens que Cristo vive e quer que vivam também. O Papa Bento XVI diz - Cristo não tira nada, Cristo dá tudo. É esta paixão por Cristo que efectivamente, queremos que aconteça neste encontro de jovens”.
 
O Arcebispo D. Jorge Ortiga como líder da Diocese de Braga: “Fundamentalmente, é uma responsabilidade e uma alegria. Responsabilidade por aquilo que significa a diocese, pela sua história, ela remonta aos primórdios do cristianismo. Vamos buscar as nossas raízes a S. Pedro de Rates, se bem que há ali algumas controversas históricas, mas andou por aí nos primeiros tempos. Ou seja, é uma igreja que tem alicerces profundos. A mim interessa-me ter consciência destes alicerces, mas ter abertura ao futuro. Como objectivo da minha vida alinho pela fidelidade criativa, novos desafios e pela inovação. Hoje, esta criatividade feita de uma maneira sinodal caminhando juntos. O papa Francisco diz sonhando juntos. Eu pelos dias que me faltam ainda, continuarei a dizer que o presente da igreja em Braga tem que ser esta aventura, de pensar juntos e sonhar juntos. É um pouco daquilo que gostaria de deixar”.

Por: José Peixoto

partilhar Facebook
Banner Publicitário