Há coisas que nascem crescidas, cheias de inovação. Depois, é só moldar, acrescentar, embelezar e dar ao amor um ‘Anel do Romance Poveiro’. Pela segunda vez, a União de Freguesias Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai promove a iniciativa que conta com a participação de 10 ourivesarias, que se apresentaram com um anel e design original, inspirado no livro de 1859 “O Poveiro”, da autoria de Manuel Alberto Guerra Leal.
O regresso da campanha ‘Anel do Romance Poveiro’ um convite à inovação de uma peça de joalharia que pode levar os corações apaixonados a dar-lhes poiso nos dedos do seu amor, da sua amada, decorreu ao início da tarde de sábado, no Posto de Turismo. Perante uma sala cheia, o Presidente da União de Freguesias Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai, Ricardo Silva, mentor da ideia que nasceu da leitura de um antigo romance poveiro, voltou a lembrar as palavras que inauguraram o projecto no ano passado e que servem para explicar um mês de olhos na montra das ourivesarias, mas também um rol de iniciativas na Rua da Junqueira, para 10 de Fevereiro com a cultura a dizer sim com espectáculos e música. Naturalmente, quem vai esquecer 14 de fevereiro, Dia dos Namorados?
A história que se traduziu no ‘Anel do Romance Poveiro’ até começou por uma tragédia romântica, mas que um anel de dois corações do mesmo metal viria a dar um final feliz entre o pescador João e a poveira Inês. O amor vence sempre.
O momento foi também aproveitado por Ricardo Silva para agradecer a colaboração do Capela Marta Júnior e entregar o proveito de 550,00 euros, resultantes da venda do livro “O Poveiro”, através da Campanha “O Anel do Romance Poveiro” ao Instituto Madre Matilde.
A nova reedição do livro de Manuel Alberto Guerra Leal, que voltará a estar à venda na sede da Junta de Freguesia da Póvoa de Varzim, e nas ourivesarias sempre que adquirir o anel, reverterá este ano para o Instituto Maria da Paz Varzim.
A Vereadora do Turismo, Lucinda Amorim, elogiou a iniciativa e o seu mentor, reconhecendo que o projecto tem pernas para andar pelo comércio de rua. Como não devemos namorar só nos dias de namorados, e para que uma peça com duplo coração “nos faça lembrar algo especial nas nossas vidas”, incentivou os comerciantes a participar nestas iniciativas, que poderão desaguar na Cidade do Romance, ideia sugerida por um comerciante de ourivesaria presente.
Se em cada jóia encontra o seu brilho, na voz da Diana Silva, acompanhada ao piano por Tiago Pereira, encontrará um en(cantado) poema de Ricardo Silva.
José Peixoto
