Voz da Póvoa
 
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Laúndos em Presépios ou como Nasce uma Tradição

Laúndos em Presépios ou como Nasce uma Tradição

Freguesias | 24 Dezembro 2021

A origem do presépio, ou melhor, a fixação de uma ideia partiu de São Francisco de Assis, corria o ano de 1223. O agora santo, decorou aquele que seria o primeiro presépio numa gruta, na Itália. Naquela época, a Igreja católica não permitia representações litúrgicas nas paróquias, mas São Francisco pediu a desobrigação, para relembrar ao povo o nascimento de Jesus Cristo.

A partir daí, o mundo católico não mais parou de relembrar em imagens aquele que viria a nascer pobre numa manjedoura e se transformaria no rei dos céus. A esse propósito, em Laúndos a arte das mãos de algumas pessoas ficou demonstrada em treze presépios no mesmo número de lugares da freguesia do concelho da Póvoa de Varzim.

A Junta, agora liderada por Félix Marques, apoiou a iniciativa da recriação dos presépios que pretendeu dar mais brilho e magia à época natalícia e que mereceu uma visita, no dia 12 de Dezembro, do presidente da Câmara, Aires Pereira.
 
Para um melhor entendimento das figuras do presépio, os animais representam a natureza ao serviço do homem e de Deus. Depois da mãe Maria e do pai José, os pastores que simbolizam a humanidade foram os primeiros a saberem do nascimento do Salvador. O Anjo mensageiro de Deus, que aparece ao cimo da gruta, representa o céu que celebra o nascimento de Jesus. A Estrela simboliza a luz divina que guia até encontrarmos o Salvador e orientou os Reis Magos até à gruta onde se encontrava Jesus. Os Reis Magos Belchior, Gaspar e Baltazar eram homens da ciência que conheciam astronomia, matemática e medicina, por isso representam a ciência que alimentará o Salvador e o reconhece como Deus da grandeza da criação.

O São José é o pai adoptivo de Jesus, o homem assumindo o filho, dando-lhe um nome, um lar, que ensinou ao menino a profissão de carpinteiro. Maria é a mãe de Jesus, a virgem da humanidade. O Menino Jesus é apenas o imaginário de Deus assemelhando-se a todos os homens. O exacto nunca foi motivo de fé, serão sempre as dúvidas que nos preenchem o nome e a eternidade.

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