A lei continua a ser violada no aterro de Paradela pelos responsáveis da Resulima, sem que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) fiscalize e faça cumprir a lei.
No dia 10 de Abril, a população de Laúndos e freguesias vizinhas acordou com o dedo no nariz, tal eram os maus cheiros libertados pelo aterro. “Hoje, mais uma vez, foram vistos vários camiões de recolha de resíduos a fazerem descargas directas no aterro”, situação que para a Junta de Freguesia de Laúndos liderada por Félix Marques “é incompreensível e muito questionável”. O autarca alerta que “a paciência das autarquias e das populações tem limites”.
O aterro que tanta dor de cabeça tem dado às populações vizinhas de Laúndos e Rates, e que liberta cada vez mais maus cheiros, tem vindo a ser denunciado a sua ilegalidade no funcionalmente praticamente desde que entrou em funcionamento, em 2022. Aos protestos juntaram-se outras freguesias atingidas pelo ‘fedor’ levado pelo vento, atingindo os três concelhos, Póvoa de Varzim, Barcelos e Esposende.
As populações continuam à espera de uma solução que coloque o aterro da Resulima a funcionar dentro da lei e das práticas de um bom ambiente.
Fotos: J. Laúndos