Com o objectivo de aproximar os empresários, conhecer os seus problemas, necessidades e ambições, ao mesmo tempo dar-lhes a conhecer projectos associativos e possibilidades de apresentar candidaturas a fundos europeus, a Associação Empresarial da Póvoa de Varzim (AEPVZ) realizou no dia 22 de Fevereiro, uma reunião com empresários de São Pedro de Rates, continuando o seu périplo pelas freguesias, tendo sido este o oitavo encontro com empresários do concelho.
Responderam ao convite algumas dezenas de empresários que preencheram o salão Nobre da Junta de Freguesia, onde a Câmara Municipal se fez representar pela Vereadora da Coesão Social, Andrea Silva. Completaram a mesa o Presidente da Junta de S. Pedro de Rates, Paulo João; o Presidente da AEPVZ, Joaquim Araújo; o vice-presidente da AEPVZ, Sérgio Furtado; e o Consultor da Urbe, Rui César Castro, com quem a Associação Empresarial estabeleceu um protocolo para ajudar os empresários a encontrar melhores soluções de investimento e financiamento, sendo que, actualmente, são várias as candidaturas que se encontram abertas.
Na abertura da sessão, Joaquim Araújo lembrou aos presentes que o sucesso da Associação sempre dependeu da contínua presença dos empresários, “disseram sim à associação quando ela necessitava deles, porque a associação sem os associados não tem razão para existir”. Salientando que “foram precisos 130 anos, se não estou enganado, para que a associação viesse da Praça do Almada aqui a Rates mostrar-se a todos vós”. O presidente da AEPVZ convidou os presentes a assistirem à inauguração a 6 de Março ou visitarem até 14 de abril, no Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim, uma exposição sobre o percurso da história da associação, mas também a “juntarem-se a nós e participarem no jantar de aniversário da Associação que terá lugar no dia 13 de abril em local a designar”.
Entre outros assuntos de interesse para os empresários, destaque para a unanimidade dos autarcas presentes em relação à necessidade de construir o nó da A7 em Balasar, mas a vontade política dos governantes não tem ajudado.
“Aquilo que era verdadeiramente importante, e eu acho que a Associação pode ter aqui um papel importante, é o nó da A7. Iria criar um desenvolvimento muito forte
aqui em Rates, Balazar, Laúndos ou Macieira de Rates. Eu acho que essa é a grande luta dos próximos anos, espero e tenho a certeza de que a Associação se pode empenhar nisso mesmo”, referiu Paulo João, assumindo o facto da “falta de espaços na freguesia para a criação e construção de empresas. Não podemos ter empresas em cada esquina. O plano de urbanização serve para isso mesmo. Acho que, de facto, só mesmo com o nó da A7 é que nós podemos potenciar o único espaço verdadeiramente disponível para a zona industrial, que é junto à nacional”. E destacou também o importante papel da AEPVZ junto dos empresários do concelho.
Andrea Silva reforçou as palavras do autarca de Rates ao afirmar que “o nó da A7 é fundamental, principalmente aqui para a zona de Rates. Irá certamente alavancar o desenvolvimento industrial. Temos tido uma luta inglória, porque infelizmente, apesar de não ser uma obra com custos para o Governo, de facto não tem havido vontade política para o resolver”, acreditando que as coisas mudem a partir do dia 10 de Março.
A Vereadora respondeu a algumas questões dos empresários, incentivando-os a não desperdiçarem “as oportunidades de concorrerem a fundos europeus”, prometendo o apoio e colaboração do município, assim como lembrou o investimento de 12 milhões de euros em infraestruturas na freguesia de Rates, nos últimos oito anos.
Por: José Peixoto
