Voz da Póvoa
 
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Árvores Autóctones no Jardim da Escola Flávio Gonçalves

Árvores Autóctones no Jardim da Escola Flávio Gonçalves

Educação | 10 Dezembro 2022

 

O Jardim Botânico da Escola Flávio Gonçalves “apresenta 79 árvores de 22 espécies de flora autóctone e alóctone”, revelou Natália Santos, coordenadora do projecto que pretendeu, acima de tudo, fomentar “um esforço conservacionista e pedagógico, que se pretende venha a desenvolver-se ao longo do tempo, servindo igualmente como meio de integração sustentável e harmonioso da nossa comunidade estudantil na sua relação com o meio ambiente”.

A inauguração aconteceu a 23 de Novembro, Dia da Floresta Autóctone, e contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, e da Directora do Agrupamento de Escolas Dr. Flávio Gonçalves, Luísa Gomes.

No sentido de preservar espécies que fazem parte do património natural português, como o dragoeiro e a oliveira, foram plantadas e identificadas árvores nos espaços verdes do recinto da escola, mas também restaurada uma estufa onde plantas aromáticas, orquídeas e outras flores embelezam o lugar polivalente que possibilita o crescimento de plantas e coloridas pétalas, mas também desenvolver actividades pelos docentes e alunos. Há ainda um jardim de suculentas, um prado sequeiro e um prado florido.

Os alunos da E.B. Flávio Gonçalves ou de outras escolas do concelho podem saber mais através do QR Code. A tecnologia ao serviço do conhecimento e do projecto Eco, onde se enquadra este Jardim Botânico.

Para Luísa Gomes, o novo projecto “tem como propósito criar uma área que associa o lazer à educação, dando lugar à conservação e divulgação de espécies vegetais autóctones do nosso país, todas identificadas”. A directora do Agrupamento deixou vincado o desejo de “que este seja um espaço dinâmico, pedagógico e interactivo, onde ao longo das próximas décadas, a comunidade estudantil possa explorar, conhecer os recursos da flora do país e ao mesmo tempo descobrir as maravilhas vegetais vindas de outros recantos do planeta”.

Por seu lado, Aires Pereira abriu a cortina da actualidade onde as questões do meio ambiente levaram jovens a protestar junto das escolas e a pedir a demissão do ministro da Economia e do Mar, aconselhando os alunos: “temos que ser coerentes com as nossas acções e aplicar, na prática, aquilo que defendemos nas redes sociais e nas manifestações pelo meio ambiente”. Convidando todos à adopção “de comportamentos sustentáveis”. E lembrou a “necessidade de preservarmos melhor as nossas espécies e as nossas árvores, porque é através da preservação das nossas florestas que nós podemos de alguma maneira contribuir de forma positiva para resolver as questões ambientais”.

O Presidente da Câmara reconheceu que o espaço da escola intervencionado está bem conservado, mas lembrou aos alunos que a escola que frequentam agora “não foi construída só para os que aqui estão, mas para todos aqueles que hão-de vir”. 

A inauguração do Jardim Botânico iniciou com um afinado coro de alunos a interpretar o Hino Eco Escolas, a declamação de poesia um diálogo entre um saxofone e um piano eléctrico.

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