Há quem sai deste mundo sem avisar, há quem nos diga até amanhã camarada. Joaquim Castro Caldas fez questão de se calar, a 31 de Agosto, em outras palavras e iniciou a viagem dos seus poemas há 15 anos. Nasceu em Lisboa, a 28 de Março de 1956. O seu silêncio aconteceu no Porto, cidade onde iniciou as segundas-feiras de poesia na cave do Pinguim Café no Porto. Foi membro e redactor da Revista Metro, entre 1987 e 1997. Publicou 10 livros de poesia: Cã; Português Suave: Berlindes e Abafadores; Diz que até Jesus; Impressões Digitais dos Deuses (Edições Silêncio da Gaveta); Convém Avisar os Ingleses; Só cá vim ver o Sol; Do Baú; Há e Mágoa das Pedras.
Do livro "Impressões Digitais dos Deuses", a "Fuga em Dó Maior":
por muito que estas estátuas façam força pelos pulsos ou que lhes restaurem as ancas
à vingança das águas
Veneza deste naufrágio alado já se vê toda a terra no fundo vivo da água.
De Joaquim Castro Caldas há mais, muito mais numa antologia recentemente publicada “Interprete da Vontade do Pássaro”, onde se afirma que está publicada toda a poesia!...
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