Voz da Póvoa
 
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Um Festival de Inéditos na Póvoa de Varzim

Um Festival de Inéditos na Póvoa de Varzim

Cultura | 9 Junho 2022

 
URGE Glookall Fest é um evento original, que irá desaguar nos dias 18 e 19 de Junho num Festival de Inéditos em Espaços Públicos da cidade da Póvoa de Varzim.
Partiu de uma chamada para jovens criadores que foram selecionados para, em residência artística, criarem os Espetáculos Inéditos que integram agora o programa do URGE – Glookall Fest 2022 - Póvoa de Varzim.
 
Este evento é produzido pela Varazim Teatro que completa, este ano, 25 anos de atividade. Sediada na Póvoa de Varzim e nesta cidade exercendo a sua atividade cultural desde 1997, em 2022 escolheu como matéria de inspiração artística a própria cidade.
 
URGE Glookall Fest, é um evento inovador que enche de Artes Performativas e Teatro, espaços onde normalmente estes não acontecem.
18 magníficos artistas viveram e criaram, inspirados na Póvoa de Varzim, estes espetáculos.
 
SURGENTE - Bolsa de criação dramaturgia: Carlota Castro, Maria Quintelas, Marina Schneider, Martina Tzvetan, Zé Pedro Pereira, Vicente Antunes Ramos
CONFLUENTE - Bolsa de criação teatral: Ana Mula, Beatriz Wellenkamp Carretas, Cátia Gomes, Herlandson Duarte, Isabel Quinta Lobo, Júlia Medina, Pedro Russo, Rita Delgado, Rodrigo Festas, Sara Maia, Sofia Freitas Abreu, Zé Ribeiro
 
URGE – Urge a necessidade de criar um evento de incentivo ao surgimento de artistas emergentes.
 
A globalização não significa o fim do local, enquanto realidade social. Glocalização é aqui entendida como uma forte e intensa conexão do local e do global, associada a um conjunto profundo de transmutações da vida quotidiana, que afetam as práticas sociais e os modos de comportamento preexistentes.
Glookall -Glo(+Look+kall+All)cal:
Look – Pressupõe a observação da vida quotidiana de um local após as transmutações infringidas pela globalização.
Kall – Open Call para artistas emergentes com vista à criação de dramaturgias e espetáculos inéditos.
All – Evento prolongado no tempo em que as diversas ações promovem a participação da comunidade.
Fest – Festival, Local de encontro e de partilha.
PROGRAMA
 
Sábado dia 18 de Junho
11h – 15h – 17h
Parque de Cordas – Marina da Póvoa de Varzim
Título: Uma Hora
Sinopse: “Num dia como todos os outros, dois amigos dançam na esperança que o medo acabe, que as árvores não sejam demolidas, que o tempo não passe e que a lembrança perdure.
Que passos urgem quando o Fim se emaranha nos nossos pés?”
Criação e Interpretação: Pedro Russo
Rita Delgado
Rodrigo Festas
A partir de: Para Sempre Nunca Mais de Vicente Antunes Ramos
Apoio à criação: Leonardo Shamah
Produção: Varazim Teatro
Sábado dia 18 de Junho
11h – 15h – 17h
Percurso da Rotunda em Frente à Entrada da Fortaleza até à Igreja Matriz
Título: Nenhum percurso
Sinopse: Beatriz Wellenkamp Carretas e Sofia Freitas Abreu propõe-nos um percurso a partir das temáticas do texto “Nenhuma Santa” de Marina Scheneider e da sua própria descoberta da Cidade da Póvoa de Varzim.
Criação e Interpretação: Beatriz Wellenkamp Carretas e Sofia Freitas Abreu
Texto/A partir de: NENHUMA $ANTA, Marina Schneider
Apoio à Criação Leonardo Shamah
Produção: Varazim Teatro
Domingo dia 19 de Junho
11h – 15h – 17h
Rampa em frente ao Monumento ao Pescador – Av. Dos Descobrimentos – Marina da Póvoa de Varzim
Título: À Procura do Jantar
Sinopse: Quantos peixes já passaram pela lota da Póvoa de Varzim? É aqui que se faz o negócio num ambiente caótico onde só sobrevivem os mais fortes. Curiosos? Venham comprar na nossa banca e descubram mais.
Criação e Interpretação: Sara Maia
Zé Ribeiro
Texto: José Pedro Pereira, título original “Vender Macaco por Homem”
Apoio à Dramaturgia e encenação: Leonardo Shamah
Figurinos e Adereços: Sara Maia e Zé Ribeiro
Produção: Varazim Teatro
Domingo dia 19 de Junho
11h – 15h – 17h
Largo Dr. David Alves
Título: Meu nome teu
Sinopse: Meu nome teu, nasce da escuta de histórias de mulheres destes e de outros tempos. Mulheres que atravessam a história da Póvoa de Varzim. Deste gesto, provocado pela leitura do texto Quem tem medo das mulheres sem medo?,
de Carlota Castro; tecemos uma rede de nomes, vozes e experiências que se entrelaçam e convidam-nos a ver o nosso próprio reflexo.
Criação e Interpretação: Cátia Gomes, Isabel Quinta Lobo e Julia Medina
Texto/A partir de: “Quem tem medo das mulheres sem medo?” de Carlota Castro
Apoio à Criação: Leonardo Shamah
Produção: Varazim Teatro
Sábado dia 18 e Domingo dia 19h
pelas 18h Areal da Esplanada do Carvalhido
 
Título: “Água ao mar ou como esquecer uma cidade”
Sinopse: Aproximam-se calmamente, intercalam entre si a dominância de quem inicia o gesto e de quem segue. Escondem-se e revelam-se por detrás de cada pessoa ou grupo, percorrem a cidade para levar água ao mar. Convocam manifestações da invisibilidade num presente efémero sem sentido de passado ou futuro. Convidam a caminhar todos para o mesmo, esperando que essa última coreografia mude pelo menos o olhar. Será possível estabelecer este pacto sem deixar que o feitiço nos petrifique como estátuas?
Criação e Interpretação: Criação–Ana Mula e Herlandson Duarte  
Participação–Ana Mula, Herlandson Duarte e Júlia Medina
Texto/A partir de: “Pinheiros Marítimos” de Martina Tzvetan;
“A Lenda da Sábia Poveira Modernizada” de Maria Quintelas;
“Para nunca, sempre mais” de Vicente Antunes Ramos;
“NENHUMA $ANTA” de Marina Schneider;
“Quem tem medo de mulheres sem medo” de Carlota Castro;
“Vender macaco por homem” de Zé Pedro Pereira.
Apoio à Criação: Leonardo Shamah
Figurinos e Adereços: Ana Mula, Herlandson Duarte e Harry Tootill
Agradecimentos: Maria Trabulo e Ana Patrícia Silva
Produção: Varazim Teatro
Bolsa de Criação: Confluente – Projeto URGE Glookall Fest
Parceiro institucional: Garantir Cultura / República Portuguesa – Ministério da Cultura
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