Voz da Póvoa
 
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O Renascimento do Museu da Língua Portuguesa

O Renascimento do Museu da Língua Portuguesa

Cultura | 6 Agosto 2021

O Museu da Língua Portuguesa (MLP) reabriu no dia 31 de Julho após 6 anos de encerramento forçado pelo incêndio que afectou a estrutura do prédio, obrigando-o a um grande processo de restauração. O projecto de intervenção original, em 2006, foi assinado pelo arquitecto brasileiro Paulo Mendes da Rocha. A supervisão da reforma foi assegurada pelo filho, também arquitecto Pedro Mendes Rocha, que manteve os traços originais.

Localizado no edifício histórico da Estação da Luz no centro da cidade de São Paulo, no Brasil, o museu reúne um vasto acervo de vídeos, áudios, fotografias e documentos relativos à história da língua portuguesa.

A recolha, organização e divulgação deste património são desenvolvidas pelo Centro de Referência do MLP, que para além desta competência, dinamiza acções que promovam o ensino e a aprendizagem da língua portuguesa.

Os visitantes são convidados a explorar a história da Língua através de experiências interactivas, conteúdos audiovisuais e ambientes imersivos.

A par da homenagem aos escritores, poetas e compositores lusófonos, a valorização da Língua como instrumento cultural, o objectivo passa por, “valorizar a diversidade da língua portuguesa, celebrá-la como elemento fundamental e fundador da cultura e aproximá-la dos falantes do idioma em todo o mundo. Foi com esses objetivos que nasceu o Museu da Língua Portuguesa; os mesmos objetivos com os quais ele renasce, em 2021”, pode ler-se na página oficial.
 
A reconstrução do Museu foi uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo em parceria com a Fundação Roberto Marinho; teve como patrocinador principal a EDP, também o Grupo Globo, Itaú Unibanco e a Sabesp, e contou ainda com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e do Governo Federal.

A Língua é um património imaterial, mas crucial na identidade cultural de um país. A sua preservação é especialmente importante na medida em que salvaguarda a transmissão de conhecimento e tradição em toda a sua diversidade.

De forma alguma, a permanência da Língua materna impede a globalização e a consequente aprendizagem de outros idiomas, já o inverso merece reflexão.

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