Voz da Póvoa
 
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“O Caçador de Elefantes Invisíveis” no Diana Bar

“O Caçador de Elefantes Invisíveis” no Diana Bar

Cultura | 26 Outubro 2021

Na sexta feira, 29 de Outubro, na Biblioteca Diana Bar, será apresentado o livro “O Caçador de Elefantes Invisíveis” de Mia Couto.

“Mia Couto nasceu na Beira, Moçambique, em 1955. Foi jornalista e professor, e é, atualmente, biólogo e escritor. Está traduzido em diversas línguas. Entre outros prémios e distinções (de que se destaca a nomeação, por um júri criado para o efeito pela Feira Internacional do Livro do Zimbabwe, de Terra Sonâmbula como um dos doze melhores livros africanos do século XX), foi galardoado, pelo conjunto da sua já vasta obra, com o Prémio Virgílio Ferreira 1999 e com o Prémio União Latina de Literaturas Românicas 2007. Ainda em 2007 Mia foi distinguido com o Prémio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura pelo seu romance O Outro Pé da Sereia. Jesusalém foi considerado um dos 20 livros de ficção mais importantes da «rentrée» literária francesa por um júri da estação radiofónica France Culture e da revista Télérama.

Em 2011 venceu o Prémio Eduardo Lourenço, que se destina a premiar o forte contributo de Mia Couto para o desenvolvimento da língua portuguesa.

Em 2013 foi galardoado com o Prémio Camões e com o prémio norte-americano Neustadt. Em 2015 foi finalista do The Man Booker Prize.

Depois do romance O Mapeador de Ausências, publicado há menos de um ano, em novembro de 2020, e que conta já com três edições, Mia Couto volta a um género literário que pratica com reconhecida mestria desde a sua primeira obra em prosa, a coletânea Vozes Anoitecidas, que a Caminho publicou no já longínquo ano de 1987.

O Caçador de Elefantes Invisíveis recolhe sob este título, que é também o de um dos contos antologiados, as belas histórias que a revista Visão vem publicando mensalmente. Aproveitou a oportunidade para lhes dar uma demão, mais ou menos intensa aqui e ali, e presenteia-nos com um livro que está á altura das melhores obras que neste género se escreveram em língua portuguesa.

O estilo é sóbrio e preciso, os temas são vários e diversos, o lugar donde o autor vê o mundo e o retrato neste livro é tão amplo que nele cabe tudo.

Entre a história do pobre velho, ou melhor, de um velho pobre que recebe em casa um enfermeiro em serviço de rastreio da covid 19, e, já no fim do livro, a conversa das estátuas que descem dos seus pedestais, descem e não são derrubadas, para conversarem sobre os males e os equívocos deste mundo, entre uma e outra destas histórias o leitor encontra personagens e cenas que não lhe sairão tão cedo da memória. O Caçador de Elefantes Invisíveis é uma vez mais Mia Couto no seu melhor.”

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