O concerto de S. Martinho, a 9 de novembro, foi mais um evento organizado pelo renomado Casino da Póvoa. Às 20 horas, começou a ser servido o jantar onde se cumpriu a tradição com castanhas e vinho.
A hora do lobo deu-se antes da madrugada, às 22 horas, quando Luís Represas entrou no palco e, entusiástico, saudou os presentes: «É tão bom voltar ao Casino da Póvoa, com uma equipa que acolhe tão bem!» Sempre se sublinha a simpatia e atenção daqueles que, antes e durante os eventos, trabalham para que tudo decorra com dinâmica e bem-estar.
Acompanhado por um grupo de “santos”, os músicos que deram consistência às canções, Luís Represas fez uma viagem musical por outros tempos com, Chave dos Sonhos, Feiticeira, Ser Poeta, Da Próxima Vez, Saudade, até à actualidade com, A Cobra dos Mares e Miragem.
O público feliz mostrou conhecimento e afinação na voz, em particular nos refrães e quando pediu bis. O cantor voltou com Memórias de um Beijo e ainda 125 Azul.
Este concerto teve a particularidade de ter em palco, o principal piano do Casino, que alegrou as mãos de Carlos Garcia, sublimando alguns momentos musicais.
E porque a noite trouxe outra saudade – quando a entrada do público para os espectáculos, era feita pela porta que coroa as escadas do edifício – foi partilhado o desejo, que no futuro se reabra a porta Anfitriã.
Elis Silva
