Voz da Póvoa
 
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Na Fundação Gramaxo de Oliveira, Régio Foi Luz Até ao Anoitecer

Na Fundação Gramaxo de Oliveira, Régio Foi Luz Até ao Anoitecer

Cultura | 26 Outubro 2022

 

Ninguém arredou pé mesmo quando o anoitecer se mostrou nas janelas da Fundação Gramaxo de Oliveira, em Matosinhos, para assistir no dia 20 de Outubro, à inauguração da exposição “A Acção Repressiva do Estado Novo na Vida e na Obra de José Régio”.

Após a abertura por Afonso de Barros Queiroz, administrador-presidente da Fundação, a sessão de inauguração foi animada pelos investigadores Manuel Matos Nunes e Isabel Cadete Novais, Presidente do Centro de Estudos Regianos, que deram a conhecer “uma das facetas menos divulgadas da personalidade do ilustre escritor vila-condense, enquanto homem e intelectual, - as suas opções de carácter ideológico, cívico e político, face ao regime repressivo que acompanhou o decurso de toda a sua vida adulta”, (cf. “A Acção Repressiva do Estado Novo na Vida e na Obra de José Régio”, Centro de Estudos Regianos” - outubro de 2014. A sessão prolongou-se até ao anoitecer, cativando a atenção da assistência.

A exposição apresenta quinze paneis sobre o pensamento político de José Régio e a sua expressão e actividade ao longo da sua vida, em quatro grandes períodos:

• A adolescência, formação cívico-política em Vila do Conde,
• Década de 20 – tempos de Coimbra,
• Décadas de 30, 40 e 50 – tempos de Portalegre,
• Década de 60 – entre Portalegre e Vila do Conde.

Em 1949, José Régio escreveu: “ Considero-me eu próprio, em política, um avançado, pois me considero democrata, socialista e cristão: três características, quanto a mim, do “permanentemente avançado”, - as quais muita gente considerará inconciliáveis; mas eu não.”

A exposição está patente na Fundação Gramaxo de Oliveira, rua Brito Capelo, 540, Matosinhos, até 19 de Novembro.

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