Voz da Póvoa
 
...

"Grottesche Palco" ou Leonel Cunhana na Biblioteca

"Grottesche Palco" ou Leonel Cunhana na Biblioteca

Cultura | 5 Agosto 2020

Segundo uma visão do autor, “a forma de conflito com a representação real pode expressar-se entre o pouco harmonioso e o bizarro, entre o cómico e o burlesco, promovendo formas insólitas”. E se uma visão se fica pela fixação, em “Grottesche Palco” encontrá-la-á, também na Biblioteca Municipal entre 10 e 28 de Agosto, uma assinatura de Leonel Cunha.
 
O regresso das grandes exposições à casa de todas as memórias que receb eu o nome de Rocha Peixoto, apresenta uma criação que o autor considera abarcar novos territórios em três domínios: o processo criativo, algo barroco; a pintura, que promove as emoções através do excesso, das tensões latentes na imagem, da sua dualidade e abertura; e a receção, por parte do espectador, formando o lugar teatral.

A arte nunca encontrou no palco o melhor actor, porque a sua intenção foi descobrir na natureza de cada artista a sua inevitável transformação na pessoa que existe em cada um de nós.

Em 1968 nascia em Gondomar Leonel Cunha. Pela arte do colo fez-se andar. Depois, no chão aprendeu a caminhar muitos anos antes de se fazer ao caminho. A escola, a licenciatura em Artes Plásticas-Pintura, em 1995, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, tendo sido bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian no ano letivo de 1994/1995, veio no seguimento de experimentar interrogações artísticas.

Como o parágrafo nos trás outra respiração, em 2005, conhecendo já os passos do caminho, realizou a Pós-Graduação em Tecnologia Multimédia, pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e em 2012, concluiu o Mestrado em Pintura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Depois, cada dia mais crescido no traço e no conhecimento, doutorou-se em Arte Contemporânea, no Colégio das Artes, da Universidade de Coimbra. Curiosamente o canudo por onde continuar a inquietar-se chama-se vida.

 

partilhar Facebook
Banner Publicitário