Uma paixão tem sempre uma razão plural, mas a singularidade de “Carmen”, aclamada obra de Georges Bizet é sem dúvida uma calorosa homenagem ao canto lírico. Quem no dia 18 de Outubro, ofereceu ao seu tempo uma ida ao Cine-Teatro Garrett para assistir à VI Gala de Ópera que desta vez coreografou em palco "Carmen", interpretada pela Orquestra da Ópera na Academia e na Cidade, só pode ter entrado e saído de um sonho feliz.
Há Óperas que a história irá contar pela eternidade e pelo mundo fora, “Carmen” por onde passa continua a cativar e a encantar público de todas as idades, através da sua música vibrante e árias icónicas. Não admira por isso que a sala de espectáculos poveira tenha mais uma vez esgotado.
Como Ópera “Da Póvoa de Varzim a Sevilha do início do século XIX, o público pôde apreciar a história de uma mulher fascinante e rebelde que desafia as convenções da sociedade. Carmen, uma cigana sedutora, conquista o soldado Don José, levando-o a abandonar tudo por ela. Contudo, o seu amor impossível e possessivo torna-se trágico, quando José se vê consumido pelo ciúme e pela obsessão”.
José Ferreira Lobo foi o responsável pela realização, a peça contou com actuações e interpretações de Gisele Sachse (Carmen), Pedro Rodrigues (Don José), Rui Silva (Escamillo), Inês Pinho (Micaela) e Francisca Durão (Bailaora).
Por: José Peixoto
Fotos: D. Reservados
