
“Depois de um domingo de boas conversas e gastronomia farta, eis que a segunda-feira começou resplandecente na Póvoa de Varzim”. Foi assim, que Fernando Dourado Filho ergueu a bandeira da amaragem. Harmonizar a escrita com outros ramos do saber é para o escritor, rastilho para uma conversa interminável, onde a gastronomia refulge. Assim, inaugura mais uma visita à sua querida cidade da Póvoa de Varzim. A apresentação do livro A Viagem Imóvel, no Theatro, foi motivo e consequência para novo abraço. Escuta, Israel, Carta a Portugal, O Halo Âmbar e A Viagem Imóvel, são obras imperdíveis. De entre inúmeras considerações e conclusões, escolhi a de Jacques Ribemboim, admirador do autor de O Halo Âmbar que escreveu: “Que crônica espectacular! A maior concentração de ideias por parágrafo da história da literatura. Freilach zol zein!” Conjugação verbal, pontuação e ortografia são delicadamente tratadas pelo Fernando. Mão-de-obra literária qualificada é bem-vinda! Text – Fazedor de amigos, Fernando Dourado Filho faz lembrar o que escreveu Mário Quintana “A amizade é um amor que nunca morre”.
Texto…Ademar Costa
Foto…Bruno Sousa