A 15.ª edição do Festival Internacional de Teatro É-Aqui-in-Ócio “Caminhando por paisagens de Humanidade, em horizontes de Liberdade” contemplou, entre 22 de Setembro e 5 de Outubro, espectáculos de teatro, narração oral, dança, música, cinema, performance, artes de rua, circo, mesas de reflexão e uma exposição, mantendo e reforçando, como já o havia feito em edições anteriores, os pilares da acessibilidade, inclusão, equidade de género e sustentabilidade.
A seu tempo iremos deixar água na boca dos que não tiveram a oportunidade de assistir, no Cine Teatro Garrett à comédia brasileira “Como sobrevivi a mim mesma nesta quarentena”, da autoria de Rita Fischer, ou a performance de acrobacia, dança e teatro “Myl (2.0) ”, pelo duo espanhol e argentino “La Ridícula Danza Mariana Collado & A. Baglivo”. Do Uruguai chegou “Una reina, una montaje irreversible”, do Teatro del Revés. O encerramento a 5 de Outubro não foi novidade caber à Companhia do Chapitô, mas o espectáculo “As Formigas” deixou toda a gente com um formigueiro na pele, apenas porque o teatro se nos oferece em respirações próximas.
Celebrar Abril ou os 50 anos de uma ideia livre foi o mote para na abertura oficial a 22 de Setembro, numa produção luso-galega da Companhia Certa, Tanxarina Títeres e Centro Dramático Galego - “Territórios de Liberdade” serviram para reviver os acontecimentos antes e depois do 25 de Abril de 1974, nos dois lados da fronteira, Portugal e Galícia, aqui ao lado.
Nunca será demais sublinhar os passos de liberdade surgidos da sombra que abriram os olhos aos ‘cegos’, os ouvidos aos ‘surdos’ e a voz aos ‘mudos’.
Fotos: JCM/cm
