A Investigação permite olhar para a doença de Alzeihmer com esperança, mas a mensagem chave é a aposta na prevenção. A Professora Doutora Katia Andrade, clínica e investigadora no Institut de la Mémoire et de la Maladie de Alzheimer no Hôpital Pitié-Salpétrière de Paris, no dia 12 de Novembro, proferiu na Fundação Gramaxo de Oliveira, em Matosinhos, a Conferência sobre a doença de Alzheimer, visando dar a conhecer os progressos da investigação científica neste domínio, sempre com os olhos postos no futuro, olhos de esperança, no dizer da própria Conferencista.
Perante uma casa cheia, atenção plena e mensagem chave: apostar na prevenção.
Há pelo menos 14 fatores de risco modificáveis (isolamento social, sedentarismo, perda da acuidade auditiva...) sobre os quais podemos desde logo agir.
No final da Conferência, foram feitos alguns comentários e colocadas diversas questões à Conferencista, nomeadamente pelo Prof. Doutor Levi Guerra, reputado médico, artista plástico e fundador do Instituto D. António Ferreira Gomes, que felicitou a Prof. Katia Andrade e recordou a necessidade de ter objectivos, participar em convívios e assim guardar a alegria de viver bem.
Neste mesmo espaço da Fundação, no dia 15 de Novembro, foi inaugurada a Exposição “Os Lusíadas na Figuração de Levi Guerra”, uma sessão que marcou o propósito cultural abrangente desta instituição.
A Exposição é composta por onze obras – dez que foram inspiradas em episódios dos dez Cantos de “Os Lusíadas” e a 11ª que representa Luiz Vaz de Camões. Trata-se de uma mostra itinerante que é ainda composta por um busto em barro do poeta maior da língua portuguesa, igualmente da autoria do Prof. Levi Guerra e que é mostrada pela primeira vez.
Após mensagem do Presidente da Fundação Gramaxo de Oliveira, Dr. Afonso de Barros Queiroz, usaram da palavra o Prof. Doutor José Carlos Seabra Pereira, Presidente do CIEC – Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos, o Prof. Levi Guerra, a Dra. Nassalete Miranda, fundadora do jornal cultural “As Artes entre as Letras” e a Dra. Margarida Negrais, curadora da Exposição.
Depois do olhar seguiu-se o sentir com a violonista Oksana a encantar todos os presentes.
A Exposição, que acontece no ano do V Centenário de Camões, pode ser apreciada na Fundação até o dia 14 de Dezembro.
Fotos: Rui Sousa