Voz da Póvoa
 
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Companhia Certa repõe no Garrett DoNoDoNaDa

Companhia Certa repõe no Garrett DoNoDoNaDa

Cultura | 9 Dezembro 2020

Há quem queira ver pela primeira vez e quem gostou e quer voltar a rever. Estreou para uma plateia repleta, por isso, DoNoDoNaDa volta a cena já no próximo fim-de-semana. É um espetáculo para todos que aborda, de forma divertida, o modo como nos organizamos em sociedade. E é um espectáculo destinado a todo o público dos 3 aos 103 anos.

Estreou na passada sexta-feira, no Cine-Teatro Garrett, DoNoDoNaDa, um espetáculo de Teatro Visual que nos fala de uma forma divertida e animada, da sociedade e o modo como esta é organizada. Os atores abraçaram esta técnica que pela primeira vez foi abordada pela Companhia Certa. O público encheu a plateia no Cine-Teatro Garrett no dia da Estreia e já no próximo fim-de-semana o espetáculo volta a cena: sexta dia 11 pelas 20h45 e sábado dia 12 pelas 10h45.

Esta produção conta com a encenação de Gonçalo Guerreiro, diretor artístico da Companhia Galega Elefante Elegante, e as interpretações são dos atores residentes da Companhia: Eduardo Faria, Joana Luna e Joana Soares.

A música original, da autoria de Paulo Lemos, tem uma importância fundamental, porque acompanha constantemente as acções, enfatiza as intenções e modula as emoções.

É uma parábola sem palavras onde os gestos e os movimentos dos actores não precisam do texto para se fazer entender.

Um espetáculo verdadeiramente familiar que nos fala que "Há pessoas que são donas de muito e outras que são donas de nada. Isto está visto que é pura obra do acaso, porque os donos de tudo poderiam ter nascido donos de pouco e ser donos de muito os que nasceram donos de quase nada." Donodonada revela com humor e ironia que os seres humanos perdem demasiado tempo a lutar para ganhar e esquecem-se completamente que o que é bom mesmo… é brincar.

Dentro de uma atmosfera lúdica criada a partir de um dispositivo cénico feito de madeira, cartão e papel, os personagens (inspirados no cinema mudo de Charlie Chaplin e Buster Keaton) perdem-se num remoinho de situações divertidas que nos remetem ao mundo em que vivemos para tentar conhecê-lo melhor.

Eduardo Faria, Diretor Artístico da Companhia Certa diz que se trata de um espetáculo de teatro visual rico em poesia e que usa a linguagem universal que é a gestual, tornando se assim um espetáculo acessível a todos independentemente da idade, género ou origem".

Nos tempos que estamos a viver apresentação de espetáculos Ao Vivo é de elevada importância para a Companhia, acreditando que também o é para o público.

 

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