Se quer ver o estádio do Varzim a abarrotar de gente, tem que esperar pelo espectáculo das Rusgas do São Pedro, onde curiosamente o jogo se disputa nas bancadas. Belém, Norte, Mariadeira, Matriz, Regufe, Sul, a nossa Rusga é que é. Acrescente-se a Rusga da Póvoa e do MAPADI, únicas com unanimidade nos aplausos.
Para que o rectângulo se colorisse com as cores dos bairros, foi necessária uma intervenção da Câmara Municipal no desmantelamento da cobertura da bancada Norte que esteve interdita ao público durante a última época desportiva do Varzim, por não garantir segurança aos espectadores.
O Bairro Norte, que sempre ocupou aquela bancada, agradeceu à autarquia, poder dali em coro de mais de 2 mil vozes, apoiar as suas estrelas.
A noite acalorou todos os corações e enrouqueceu um sem número de gargantas. Em cada ano a Póvoa explica ao mundo como se festeja uma tradição que apaga a dor e enriquece de emoção. Talvez por isso, no final do pé de rusga, do céu se acenderam todas as cores num espectáculo de Fogo de Artifício-Piromusical, na Avenida dos Banhos, Largo do Alto do Martim Vaz e Marginal Norte, mas para o ano há mais.
As festas despediram-se no domingo com a XXXI Corrida de S. Pedro e o cortejo luminoso das Rusgas, com a participação de antigos componentes, no âmbito dos 60 anos das Festas em Honra do São Pedro.
